A Câmara Municipal de Caminha decidiu rescindir, esta quarta-feira, por unanimidade o contrato de promessa celebrado por Miguel Alves, ex-secretáro de Estado Adjunto do primeiro-ministro, para a construção de um centro de exposições transfronteiriço.
De acordo com a ‘SIC Notícias’, a autarquia exige ainda que os 300 mil euros já adiantados sejam devolvidos.
A integração na ordem de trabalhos da reunião camarária, desta quarta-feira, do ponto relativo à autorização para que o presidente da Câmara inicie “os procedimentos tendentes” à resolução do contrato-promessa celebrado em 2020 foi proposta pelo autarca socialista Rui Lajes e gerou a indignação da coligação “O Concelho em Primeiro” (PSD/CDS-PP/Aliança/PPM), que se queixou por ter sido surpreendida com o assunto.
Alegando desconhecerem a proposta, os três vereadores pediram um intervalo de 15 minutos para analisar o documento que será submetido, na terça-feira, à Assembleia Municipal e com o qual foram confrontados no início da reunião camarária.
Após a reflexão, os vereadores da coligação “O Concelho em Primeiro” aprovaram a integração do ponto na ordem de trabalhos que, após ter sido formalmente apresentado ao executivo municipal, foi aprovado por unanimidade.