A Câmara de Vila Verde já iniciou a cedência temporária de computadores e de placas de Internet móvel, devendo ainda esta semana começar a distribuição de “tablets”, a fim de permitir a concretização do ensino à distância aos alunos do 1º ciclo.
A vereadora da Educação, Júlia Fernandes, explicou que a autarquia já distribuiu 50 computadores, que tinha adquirido no anterior confinamento geral, tendo sido dirigidos aos alunos do Agrupamento de Escolas de Prado e do Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva.
«Além desses, através de uma candidatura, comprámos mais 90 computadores. Desse total, 21 já foram entregues ao Agrupamento de Escolas de Moure e Ribeira do Neiva. Até ao dia 15 de Fevereiro, entregaremos 46 ao Agrupamento de Escolas de Vila Verde e 23 em Prado», acrescentou.
A Câmara comprou também 100 “tablets”, «que serão entregues ainda esta semana», aos alunos do 1º ciclo dos Agrupamentos de Escolas de Vila Verde e de Moure e Ribeira do Neiva.
«Em relação à Internet, carregámos os 60 cartões que já existiam. Neste caso, além dos Agrupamentos de Escolas, estão também abrangidos alunos da Escola Profissional Amar Terra Verde e da Escola Secundária», referiu Júlia Fernandes, sublinhando que a acção da autarquia incide sobre o 1º ciclo do Ensino Básico.
«No caso dos 2º e 3º ciclos, a responsabilidade é do Governo, que teve imensos meses para fazer esse trabalho e não fez, sendo que apenas entregou computadores na Escola Secundária. A expectativa é que agora, tal como foi anunciado, possa dotar as escolas das condições necessárias para esta nova realidade», sublinhou.
OUTROS APOIOS
No que se prende com o sector da Educação, igualmente garantida está também a alimentação aos alunos dos escalões A e B que solicitaram este apoio junto dos respectivos estabelecimentos de ensino, bem como aos filhos dos profissionais dos serviços essenciais que recorrem às escolas de acolhimento para garantir os cuidados com os seus educandos neste período específico de confinamento.
Da mesma forma, a Câmara continuará a assegurar o transporte dos alunos designadamente para acesso aos apoios terapêuticos prestados nos estabelecimentos de educação especial, nas escolas e, ainda, pelos centros de recursos para a inclusão, assim como o acolhimento, nas unidades integradas nos centros de apoio à aprendizagem, para os alunos para quem foram mobilizadas medidas adicionais, salvaguardando-se, no entanto, as orientações das autoridades de saúde.
