Guimarães recebe, esta tarde, o Prémio da Árvore Portuguesa do Ano 2024 atribuído à camélia-japoneira, uma árvore de 300 anos que se localiza nos jardins da Villa Margaridi, antiga Quinta de Margaride. Foi a vencedora entre dez finalistas.
A cerimónia está marcada para as 16h00, na Casa de Margaride.
O evento visa homenagear a árvore vencedora do título nacional após um processo de seleção e votação popular.
O evento conta com a presença de Domingos Bragança, Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, representantes portugueses da UNAC – União da Floresta Mediterrânica e de José Couceiro, proprietário da Camélia de Guimarães.
A VENCEDORA
Segundo o site da competição, está classificada de Interesse Público, «juntamente com um conjunto arbóreo e mais dois exemplares isolados». Com 3.900 votos, obteve o primeiro lugar.
O top 3 é fechado pelo Sobreiro do Rei em Mafra, Lisboa (3.075 votos) e pela Oliveira do Peso em Pedrógão, na Vidigueira (2.988 votos).
Os resultados foram divulgados no site da União da Floresta Mediterrânica – UNAC, depois de uma votação que durou até 5 de janeiro.
A camélia-japoneira irá agora representar Portugal no concurso Árvore Europeia do Ano, em fevereiro.
Em 2023, o concurso internacional foi ganho por um carvalho na Polónia, com 180 anos. Portugal foi representado pelo Eucalipto de Contige, de 144 anos, que se localiza em Sátão, Viseu.
No despacho que considera a camélia-japoneira de interesse público, é sublinhado o «desenho, exemplar topiado em forma de campânula, sendo o talhe perfeito e a monumentalidade da copa notável, com 6,30 m de diâmetro e 6,15 m de altura, cumprindo-se o parâmetro de apreciação forma e estrutura do arvoredo», a par da sua idade e do significado paisagístico.
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