A campanha de segurança rodoviária “Cinto-me Vivo” registou numa semana mais de 11 mil infracções, das quais 714 relacionadas com a utilização do cinto de segurança, do capacete e de cadeirinha para crianças.
De acordo com o balanço divulgado esta terça-feira pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), responsável pela operação em conjunto com a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR), foram fiscalizados presencialmente, entre os dias 12 e 18 de Setembro, 47.043 veículos, com as forças de segurança a detectarem 11.171 infrações.
A GNR fiscalizou a maioria dos veículos (32.239) e contabilizou também o maior número de infracções, 6.678, sendo que 588 estavam ligadas aos dispositivos de segurança, cuja utilização correcta foi o grande foco da operação. Já a PSP controlou 14.804 viaturas e assinalou 4.493 infracções, das quais 126 associadas a cintos de segurança, capacetes ou cadeirinhas.
Ao longo da semana de duração da campanha verificaram-se 2.437 acidentes, que resultaram em 10 mortos, 46 feridos graves e 764 feridos ligeiros. Face ao mesmo período de 2022, as autoridades sublinharam a ocorrência de menos 561 acidentes, menos 17 feridos graves e menos 218 feridos leves, mas observou-se mais uma vítima mortal.
As 10 vítimas mortais tinham entre 10 e 83 anos e a grande maioria – nove vítimas – era do sexo masculino.
Os acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos do Lisboa (4), Porto (2), Leiria (2), Beja e Évora. Na origem das mortes estiveram seis despistes, três colisões e um atropelamento, que envolveram 10 veículos ligeiros, um veículo pesado de mercadorias, três motas, um ciclomotor (veículo de duas ou três rodas com cilindrada máxima de 50 cc) e uma trotineta.