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Candidatos da CDU por Braga multiplicam-se em contactos com trabalhadores

Os candidatos da CDU pelo círculo de Braga às eleições legislativas de 30 de Janeiro dedicaram esta terça-feira aos problemas e condições de vida dos trabalhadores dos TUB – Transportes Urbanos de Braga, das Oficinas da Câmara de Braga e reuniram com a CGTP/IN.

Em declarações no final da reunião com a USB/CGTP-IN, Torcato Ribeiro, primeiro candidato da CDU, expressou “preocupação com o aumento de inscritos nos centros de emprego e de desempregados de longa duração”.

“Os dados que dispomos indicam que entre Fevereiro de 2020 e Outubro de 2021 o número de desempregados inscritos há mais de um ano aumentou no distrito de Braga em mais de 32%”.

Para Torcato Ribeiro este “é um número muito preocupante!”, referindo que, no mesmo período, “os inscritos nos centros de emprego aumentaram mais de 5%.”.

O comunista adiantou que a reunião com a U.S.B. / CGTP-IN permitiu “aprofundar o conhecimento sobre a realidade laboral do distrito, tendo sindo partilhados com a CDU exemplos diversos de atropelos a direitos de trabalhadores, entre os quais, os baixos salários” nos sectores rodoviário, comércio, calçado e têxtil, entre outros.

No mesmo encontro, Bárbara Barros, igualmente candidata da coligação PCP-PEV, destacou “o ‘virar o bico ao prego’ do PS relativamente à legislação laboral, e ainda não houve eleições”.

Aprovaram na generalidade em Junho na Assembleia da República o nosso projecto-lei de combate à precariedade e há dias, na votação final, deram o dito por não dito, juntando-se ao PSD, CDS, IL e Chega para chumbar tudo”, afirmou a também vereadora da Câmara de Braga

Já Carlos Almeida, candidato da CDU os trabalhadores dos TUB, que “garantem serviços públicos fundamentais”, “não podem continuar a ver ignorada a valorização do seu trabalho”.

“É justo que tenham perspectivas de carreira e aumentos salariais dignos”, sustentou.

Para a CDU, as condições de vida e de trabalho da generalidade dos trabalhadores “podem e devem ser melhoradas”.

“O paradigma de baixos salários, precariedade, desregulação de horários tem que ser substituído por melhores salários, vínculos estáveis e horários semanais de 35 horas”, defende.

“Um país que não valoriza os trabalhadores agrava as injustiças e as desigualdades”, frisa.

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