O Tribunal de Braga condenou um homem e uma mulher a penas de nove e sete anos de prisão, respectivamente, pela autoria de uma onda de assaltos a residências no Minho, em 2022. A dupla, de nacionalidade croata, foi detida em Vila Verde.
Por acórdão de 13 de Setembro, a que a Lusa esta quinta-feira teve acesso, o tribunal deu como provados assaltos a residências em Fafe (freguesia de Arões), Barcelos (Vila Seca), Vila Verde (Moure e Lage), Viana do Castelo (Santa Marta de Portuzelo) e Valença (Gandra).
Dois dos assaltos ocorreram em Maio e os restantes em Setembro de 2022. No total, o valor do material furtado ascendeu a mais de 184 mil euros.
Segundo o tribunal, os alvos eram residências que “aparentavam sinais de luxo”, de onde os arguidos, além de dinheiro, levavam bens e valores de fácil venda e transporte, como bolsas, malas, joias e relógios de marcas de luxo.
Certificavam-se de que não estava ninguém no interior das casas e arrombavam portas ou janelas para entrar. Se existissem cofres, procediam ao arrombamento dos mesmos com recurso a rebarbadora, “causando elevados danos nos imóveis”.
O arguido foi condenado por seis furtos e a arguida por quatro. Ambos foram ainda condenados por subtracção e falsificação de documentos, relacionados com matrículas falsas que apunham nas viaturas que utilizavam para os assaltos.
Tal como “O Vilaverdense” então noticiou, a detenção aconteceu no dia 24 de Setembro de 2022, depois de um assalto na freguesia da Lage, em Vila Verde. Estão desde então em prisão preventiva.