O Portal Imobiliário Idealista divulgou um índice de preços de casas do último ano. Em 2024, segundo o mesmo, os preços das casas aumentaram 12,1% em Braga.
A nível nacional, os preços subiram 10,4% analisando dezembro de 2024 face ao ano de 2023 na mesma altura.
Ainda, segundo o índice, comprar casa em Portugal tinha um custo de 2.827 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de dezembro de 2024, tornando-se um novo máximo histórico.
Em relação à variação trimestral, os preços das casas no país subiram 3,4%.
Para o estudo do Idealista são analisados os preços de oferta, com base nos metros quadrados construídos, publicados pelos seus anunciantes. Deste grupo são eliminados anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluem-se «moradias unifamiliares» e deixam-se de fora todos os anúncios que se encontram na base de dados há algum tempo sem interação de utilizadores. Os dados finais são obtidos através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
Preços sobem em 20 capitais de distrito
Em 2024, os preços para comprar casa subiram em 20 capitais de distrito, com Vila Real (21,2%), Évora (17,9%) e Leiria (15,4%) com a maior percentagem.
De seguida está Coimbra (14,7%), Setúbal (13,7%), Beja (13,7%), Ponta Delgada (13,3%), Viseu (13,2%), Bragança (13%), Santarém (13%), Braga (12,1%), Funchal (11,1%), Faro (9%), Porto (7,3%), Portalegre (5,6%), Lisboa (5,1%), Guarda (4,7%), Castelo Branco (3,8%), Aveiro (3,2%) e Viana do Castelo (3,2%).
Lisboa continua a cidade mais cara: 5.718 euros/m2. Porto (3.705 euros/m2) e Funchal (3.542 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares. SegueFaro (3.157 euros/m2), Aveiro (2.576 euros/m2), Setúbal (2.568 euros/m2), Évora (2.372 euros/m2), Ponta Delgada (2.124 euros/m2), Coimbra (2.093 euros/m2), Braga (1.975 euros/m2), Viana do Castelo (1.949 euros/m2), Leiria (1.632 euros/m2), Viseu (1.587 euros/m2) e Vila Real (1.403 euros/m2).
No final da lista estão Guarda (845 euros/m2), Portalegre (860 euros/m2), Castelo Branco (896 euros/m2), Bragança (1.052 euros/m2), Beja (1.088 euros/m2) e Santarém (1.340 euros/m2).
Ilha de São Miguel teve a maior subida e Lisboa é a cidade mais cara para morar
Em análise por distrito e ilhas, as maiores subidas de preços ocorreram na ilha de São Miguel (17,6%), ilha de Porto Santo (16%) e Porto (15,9%). Segue a ilha Terceira (15,8%), Beja (14,7%), Santarém (13,6%), ilha da Madeira (12,6%), Braga (12,5%), Portalegre (12,5%), Vila Real (12,2%), Leiria (11,5%), Setúbal (10,4%), Lisboa (9,8%), Aveiro (9,7%), Coimbra (9,5%), Faro (9,4%), Évora (9,4%), ilha do Pico (8,4%), Viseu (7,6%), Bragança (5,2%), Castelo Branco (4,8%), Guarda (4%), ilha do Faial (3,6%) e Viana do Castelo (1,7%).
Ainda, na ilha de Santa Maria (-0,4%), os preços estabilizaram. Ao contrário, desceram na ilha de São Jorge (-3,5%).
O ranking dos distritos mais caros é liderado por Lisboa (4.279 euros/m2), depois Faro (3.558 euros/m2), ilha da Madeira (3.251 euros/m2), Porto (2.916 euros/m2), Setúbal (2.700 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.615 euros/m2), ilha de São Miguel (1.925 euros/m2), Aveiro (1.829 euros/m2), Leiria (1.737 euros/m2), Braga (1.689 euros/m2), Coimbra (1.524 euros/m2), Viana do Castelo (1.481 euros/m2), ilha do Pico (1.476 euros/m2), Évora (1.446 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.399 euros/m2), ilha do Faial (1.350 euros/m2), ilha Terceira (1.335 euros/m2), Santarém (1.279 euros/m2) e ilha de São Jorge (1.226 euros/m2).
As casas a preços mais económicos estão na Guarda (732 euros/m2), Portalegre (811 euros/m2), Castelo Branco (908 euros/m2), Bragança (917 euros/m2), Vila Real (1.056 euros/m2), Viseu (1.147 euros/m2) e Beja (1.209 euros/m2).
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