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Catarina Martins diz em Famalicão que BE é “força que faz andar para a frente” e manda a direita “dar uma curva”

“Em Braga, a esquerda que elege é o Bloco de Esquerda”, “quem vai fazer a diferença no dia seguinte às eleições é o Bloco de Esquerda”. A garantia é de Catarina Martins, que manda a direita “dar uma curva”.

Falando no jantar de aniversário que assinalou os 25 anos do Bloco de Esquerda (BE), em Famalicão, a ex-coordenadora bloquista afirmou que o partido “vai defender quem trabalha, que vai lembrar os trabalhadores por turnos, que vai defender as pensões, e a habitação, e a saúde e a educação e a dignidade de cada uma das pessoas”.

“Sabemos que o Bloco de Esquerda é a força que aqui está todos os dias para garantir que andamos para a frente e não para trás”, disse Catarina Martins.

“Vamos acabar a campanha num grandioso 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, para dizer a toda a direita que podem ir dar uma curva, os direitos das mulheres estão cá para ficar”.

Na sua intervenção, a ex-coordenadora do BE sublinhou que no Bloco “não temos lutas em lista de espera”, explicando que “quando defendemos o direito do trabalho estamos também a defender os direitos das mulheres”.

“Sabemos que não há direito do trabalho sem o combate anti-racista, sabemos que ninguém é livre se todas as famílias não forem respeitadas”, frisou.

A habitação foi outra questão abordada por Catarina Martins.

“Sabemos que o problema da habitação é também o problema do trabalho, porque o salário não chega. Sabemos que o problema da habitação é também o problema do jovem que sair de casa, mas não consegue. Sabemos de mulheres presas em relações violentas porque não têm habitação”, afirmou, declarando: “Cada vez que fazemos uma luta, estamos a fazer todas as lutas”.

Referindo que “a democracia vive da esperança, de saber que podemos construir um projecto comum”, Catarina Martins afirmou que o partido “rejeita todas as propostas que tentam convencer os mais jovens de que devem resignar-se a ter uma vida pior do que a dos seus pais”.

“O estado social é uma arma. Quando vamos à luta nesta campanha sabemos que não celebramos o 25 de Abril como um cravo morto à lapela. Queremos construir o que nunca foi feito. Sabemos a extraordinária força que criou a democracia”, rematou.

O jantar contou com a presença de Bruno Maia, médico e cabeça-de-lista do Bloco por Braga.

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