O presidente da Comissão Política do CDS-PP aplaude a dissolução e liquidação da Sociedade Gestora de Equipamentos de Braga (SGEB) aprovada em Assembleia Municipal.
Considerando a SGEB a Parceria Público-Privada (PPP) “mais desastrosa” para o município, Altino Bessa diz, em comunicado ao PressMinho, que é com “satisfação” que os centristas assistiram ao “fim que tardava” de uma PPP que “é (infelizmente) a prova viva de uma gestão danosa que se verificou prejudicial para o município”, resultado de “anos de governação socialista que, finalmente, deixa de prevalecer”.
Bessa, também vereador municipal, intitula a PPP de “cancro” e “grilhão financeiro” do município, recordando que defendeu que aquela parceria era “ruinosa no futuro, na medida em que obriga a uma segunda e terceira gerações de munícipes a pagar esta factura que lhes foi imposta”.
Para o líder dos centristas bracarenses, a dissolução, aprovada com os votos favoráveis do PSD, PS, CDS e presidentes de junta de freguesia e cinco abstenções da CDU e do Bloco de Esquerda, “reflecte-se numa poupança de cerca de 52 milhões nos próximos 20 anos”.
“Esta PPP é a prova viva de que há decisões que podem hipotecar um município e a sua comunidade”, sublinha, acrescentando que com a liquidação da “PPP disfarçada”, o município liberta-se das rendas anuais e de “uma má herança”, passando “a deter todos os activos – relvados sintéticos, pavilhões e sedes de Junta de Freguesia -, mas também as dívidas, permitindo ao município uma poupança de cerca de três milhões por ano”.