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CDS-PP pede esclarecimentos sobre compra do IEMinho e pondera denúncia ao Ministério Público

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O CDS-PP de Vila Verde apresentou, esta segunda-feira, um pedido de esclarecimento ao executivo municipal sobre o «negócio ruinoso» do Instituto Empresarial do Minho (IEMinho), cujo edifício, em Soutelo, a autarquia pretende adquirir e pondera entregar um “dossier” sobre o caso ao Ministério Público.

«Vemos potenciais ilícitos criminais nos registos que têm que ver com a instituição. O CDS não se coibirá de, caso não tenhamos uma resposta esclarecedora por parte do executivo camarário nos próximos dias, entregar ao Ministério Público o “dossier” que temos sobre este tema», refere.

Em comunicado, os centristas dizem ter apresentado «um pedido de informação urgente» ao executivo municipal, «tendo em linha de conta o que tem vindo a público a intenção do Município de Vila Verde comprar o terreno onde estava sediado o insolvente IEMinho, de Soutelo».

Para a Comissão Política liderada por Paulo Marques é «incompreensível a falta e conhecimento e de interesse que o município de Vila Verde mostrou em relação ao IEMinho, mesmo sendo um dos sócios maioritários».

«António Vilela não sabe o que lá quer criar, mas quer comprar por 850.000€ o IEMinho, compreenda-se, 7000m2 de terreno porque nas finanças e na conservatória o edifício não existe», apontam os centristas.

Para o CDS de Vila Verde, houve «incompetência e irresponsabilidade dos representantes do município na gestão, danosa, do dinheiro dos vilaverdenses gasto no IEMinho».

«Após 18 anos de existência, feita a vigarice e roubado mais uma vez o dinheiro dos vilaverdenses, não temos outro remédio senão ficar com aquilo. Está no nosso concelho, tem uma infra-estrutura feita e consideramos que se for gerido por gente séria e com visão pode ser realmente uma mais-valia para Vila Verde», defendem.

No comunicado, o partido deixa um conjunto de questões: «O que vão os vilaverdenses comprar afinal? Se o que existe legalmente é um terreno de 7000m2, vão os vilaverdenses pagar 850.000€ por terra, que até já foi comprado e doado no passado? O não registo do imóvel não é uma ilegalidade da qual o município de Vila Verde se devia ter afastado, já em 2002? O Município vai registar o edifício antes de o comprar e depois vai comprá-lo? Não teria ficado mais barato aos vilaverdeneses que o executivo não se tivesse alienado da gestão do instituto e assim não deixar que ele tivesse os problemas que teve? (isso vai custar 850.000€ às nossas famílias + os 259.000€ já pagos, o que dá um total 1.109.000€ pelo terreno)».

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