Areia de Carvalho, em encontro com a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), abordou o défice de camas para os estudantes da Universidade do Minho, uma das “grandes preocupações” daquele organismo associativo, organização representativa de quase 20 mil alunos da instituição nas cidades de Braga e Guimarães.
“O financiamento do ensino superior e a falta de alojamento para os estudantes são questões que preocupam a direcção da AAUM, com quem estive reunido, e que precisam de uma solução”, afirmou o cabeça-de-lista do CDS-PP à Assembleia da República pelo distrito de Braga.
Recebido pelo presidente da direcção da AAUM, Rui Oliveira, e pelo presidente-adjunto, Alexandre Gencer, entre outros dirigentes, responsabilizou o Governo do PS pelos problemas do ensino superior.
“Estas questões que afectam o ensino superior, não só no distrito de Braga como em todo o país, estarão na primeira linha das preocupações do CDS-PP na próxima legislatura, porque somos a direita que está ao lado dos estudantes”, afirmou Areia de Carvalho.
“A verdade é que o Governo do PS fez promessas, criou um programa para o alojamento dos estudantes universitários, mas não cumpriu e manifestou-se incapaz de cumprir”, explicou o candidato do CDS-PP, lamentando que António Costa “proponha agora realizar o investimento necessário à boleia dos dinheiros da chamada ‘bazuca’ europeia”.
Areias de Carvalho recorda que a Universidade do Minho viu, pela última vez, “um aumento significativo” do número de camas disponíveis para os seus estudantes em 1998. Na altura, a universidade era frequentada por 14 mil alunos. Agora, 24 anos depois, a Universidade do Minho é frequentada por 19.632 “e continua com o mesmo número de camas”, a que se junta “a necessidade de renovação para a comodidade dos utilizadores” das quatro residências universitárias da Universidade do Minho.
“A situação é dramática, dado que, com o crescimento das cidades de Braga e Guimarães, proporcionou-se um aumento drástico da procura de alojamento, conduzindo ao escalar dos preços praticados pela esfera privada”, diz
Em 2018, o valor médio de mercado era de 150 euros por quarto, e, no ano transacto, o valor médio por quarto quase duplicou: passou a rondar em média entre 200 e 250 euros. Os alunos bolseiros viram aumentado o complemento de apoio à habitação de 174 para 219 euros, em Guimarães, e para 247, em Braga.
“Mas ficou os solucionar o problema dos alunos não abrangidos”, remata o candidato centrista.
É neste contexto que a AAUM, citada pelo candidato, “pela “ao diálogo entre Governo, municípios e instituições de utilidade pública locais para encontrar soluções eficazes no curto prazo”.
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