A CDU saiu de um encontro com a administração dos Transportes Urbanos de Braga (TUB), agendado com o objectivo de solicitar o projecto e fundamentação das linhas BRT – Bus Rapid Transportation no concelho, como entrou: a saber pouco mais do que já é público.
Em nota ao PressMinho/OVilaverdense, a coligação PCP/PEV, depois de dizer que “apesar das informações a que foi possível ter acesso não serem muito diferentes das que foram sendo divulgadas na imprensa”, afirma que afinal “não existe uma estimativa da viabilidade financeira da futura operação” e que “a relação do BRT com os transportes públicos actualmente disponíveis carece ainda de planificação”.
A delegação da CDU, que integrava a vereadora comunista Bárbara Barros, ficou ainda a saber que as durações das viagens “não se distinguem do tempo dos autocarros da oferta actual da TUB”.
Na nota, a coligação acrescenta que saiu também sem conhecer os estudos que fundamentam o projecto, a justificação técnica sobre o modelo de transporte escolhido, a escolha dos percursos, as estimativas de utentes, entre outros elementos
“Lamentavelmente, os eleitos nos órgãos municipais – Câmara e Assembleia Municipal – não tiveram qualquer oportunidade para discutir o projecto e tomaram conhecimento da sua existência através da comunicação social”, diz a CDU, referindo ter pedido “por várias vezes” os estudos existentes, sem resultado.
Para a coligação, “as elevadas” necessidades existentes ao nível da mobilidade e os “anúncios já feitos criaram elevadas que não podem ser frustradas”, pelo que reclama a divulgação pública dos estudos técnicos que fundamentam os projectos e a discussão do BRT em ponto próprio nos órgãos municipais.
Além de Bárbara Barros, a delegação integrava Belmiro Magalhães, da Comissão Política do Comité Central do PCP, Mariana Silva, da Comissão Executiva do Partido Ecologista Os Verdes, e André Castanho, membro da Assembleia de Freguesia de S. Vicente.
LEGENDA: Bárbara Barros saiu da reunião com os TUB a saber o mesmo sobre o BRT