REGIÃO

REGIÃO -

CDU quer autarcas sem “postura passiva” sobre Título Único Intermodal de Transporte Ave, Cávado e Porto

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

A CDU defendeu junto da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Ave, a criação de um Título Único Intermodal de Transporte para os territórios das CIM Cávado e Ave, abrangendo também a Área Metropolitana do Porto. E quer que os autarcas mudem “a postura passiva” face às reivindicações das populações sobre os transportes públicos colectivos.

A proposta da coligação PCP/PEV, já aprovada nas assembleias municipais de Guimarães, Braga, Vila Nova de Famalicão e Fafe, visa criar “condições vantajosas” para a redução da utilização do transporte particular e fazer face ao aumento um aumento global de passageiros nos transportes públicos resultante do PART- Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos, iniciado em 2019.

“O passe intermodal facilitou a utilização dos transportes públicos geridos pelas diferentes operadoras respondendo às necessidades da população”, nota a CDU.

“O exemplo das Áreas Metropolitanas do Porto e de Lisboa com a criação de um passe no valor máximo de 40 euros, que permite viajar em toda a área metropolitana sem ter de adquirir diferentes passes, conforme as operadoras que gerem o serviço, pode e deve ser replicado no distrito de Braga”, defende.

A CDU insiste que os respectivos presidentes das câmaras municipais e das CIM do Cávado e do Ave devem empenhar-se, “efectivamente”, na concretização desta “justa reivindicação” das populações, “mudando a postura passiva que, lamentavelmente, têm mantido ao longo do tempo”.

PREOCUPAÇÕES

A CDU, representada por Belmiro Magalhães, da do Comité Central do PCP, Mariana Silva, da Comissão Executiva do Partido Ecologista Os verdes, Simão Fernandes, da DORB e do Comité Central do PCP, e Bruna Alves, da DORB do PCP, sustenta que a articulação da oferta de transportes entre as CIM do Cávado, CIM do Ave e a Área Metropolitana do Porto seria “uma enorme mais-valia”.

O encontro permitiu ainda, refere a nota, aprofundar o conhecimento do trabalho realizado pela CIM do Ave na aplicação do PART e os seus impactos na oferta de transportes.

As preocupações acerca do “insuficiente financiamento” da oferta de transportes, a previsão de deficit para o pagamento da operação actual no ano corrente e as “estreitas limitações orçamentais que condicionam a concretização da intermodalidade tarifária”, foram também abordadas.

A discriminação nos valores do financiamento via PART comparativamente com Lisboa e o Porto foi também referida, com “a ilustração que apesar dos territórios da CIM do Ave corresponderam a 5% da população nacional apenas são atribuídos 2% das verbas disponíveis”.

FALTA VONTADE POLÍTICA

Outro tema foi a necessidade do reforço da fiscalização da concessão. Na opinião da CDU, só “a falta de vontade política” explica que aquilo que a realidade vivida no Porto e em Lisboa no que se refere aos transportes públicos colectivos não se concretize na região de Braga e no resto do país.

A forma como decorre a concessão AVE Mobilidade, que serve as populações de Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela, e que entrou em vigor no dia 1 de Dezembro passado, foi também objecto de troca de impressões.

A delegação da CDU partilhou, ainda, queixas de utentes relativamente à falta de oferta. Relembrou também as queixas sobre as condições de trabalho e remunerações dos trabalhadores da concessionária Transdev.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE

Acesso exclusivo por
um preço único

Assine por apenas
3€ / mês

* Acesso a notícias premium e jornal digital por apenas 36€ / ano.