O novo Centro Etnográfico e Interpretativo de Vila Verde abriu portas ao público na tarde deste sábado, 9 de Outubro, numa iniciativa organizada pelo Grupo Folclórico de Vila Verde e no âmbito da programação da “Festa das Colheitas 2021 – XXIX Feira Mostra de Produtos Regionais”.
A apresentação do espaço teve início com uma visita guiada, seguindo-se um vídeo onde foi mostrada a história e demais momentos que marcaram o já “sexagenário” Grupo. Pelo meio houve ainda tempo para alguns discursos, entre eles, de Alberto Nídio Silva e Maria José Rodrigues, presidente da Assembleia Geral e presidente da Direcção do Grupo Folclórico de Vila Verde, respectivamente, António Vilela, presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, e ainda José da Mota Alves, presidente da ATAHCA. Nota, ainda, para a presença de algum público e de vários elementos do Grupo Folclórico, que no final brindaram os presentes com um momento musical “único, característico, carregado de tradição e simbolismo”.
CENTRO ETNOGRÁFICO E INTERPRETATIVO DE VILA VERDE
O Centro Etnográfico e Interpretativo de Vila Verde (CEIVV) – agora de portas abertas à comunidade – é um espaço de divulgação de tradições etno-folclóricas, tendo como alicerce a actividade do Grupo Folclórico de Vila Verde desde a sua fundação, em 1958. O espaço pretende promover uma reflexão sobre a herança dos usos e costumes da cultura popular de Vila Verde através de um percurso interpretativo de várias tradições, associadas tanto ao pendor artístico do povo como a cunhos empíricos e espirituais do seu quotidiano.
Este Centro surgiu no âmbito da candidatura ao Subprograma 3 do PRODER, enquadrado na medida 3.2 – Melhoria e qualidade de vida e acção 3.2.1. – Conservação e valorização do património rural com o apoio do Município de Vila Verde e da ATAHCA.
OBJECTIVOS
O CEIVV tem como objectivo «promover a identidade da comunidade vilaverdense, tanto individual como colectiva; Identificar e salvaguardar os mecanismos que regulam o espírito de “lugar” de Vila Verde, no que respeita a bens mateiras e imateriais, físicos e espirituais, que lhe dão sentido, valor e emoção; Reflectir na herança identitária de tradições etnográficas; Apresentar um percurso interpretativo de várias tradições, associadas tanto ao pendor artístico ou performativo do povo como a cunhos empíricos e espirituais do seu quotidiano, assentes em quatro pólos temáticos: “A Terra e o Fruto”; “Artes e Ofícios”; “Rituais de Vida”; “Devoção e Culto”.
Mais desenvolvimentos na edição impressa de Novembro de 2021