O Centro Social do Vale do Homem (CSVH), instituição sediada na freguesia de Lanhas, em Vila Verde, começou esta terça-feira as obras de construção da sua nova resposta social, as ‘Casas da Aldeia’, em Alvito São Pedro, no concelho de Barcelos, num investimento superior a dois milhões de euros.
“Com previsão de que a valência esteja em funcionamento no final do primeiro semestre de 2025, as Casas da Aldeia – residências de autonomização e inclusão (RAI) – terão como principal objetivo dar uma maior resposta habitacional a pessoas com deficiência ou incapacidade mas que conseguem viver de forma autónoma, proporcionando-se assim condições para um projeto de vida mais inclusivo, nomeadamente através da formação, apoio nas atividades de vida diária, integração no local de trabalho, entre outras ações”, refere o CSVH.
Segundo a instituição, “o valor da empreitada deste projeto foi de 2.029.499.15 euros e parte teve comparticipação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no montante de um milhão e 150 mil euros”.
Citado no comunicado, o presidente do CSVH, Jorge Pereira, refere que “as Casas da Aldeia são uma resposta única e inovadora no concelho de Barcelos”. “E o facto de ser o primeiro projeto a dar esta resposta social é motivo de orgulho, mas também de grande responsabilidade”, assegura.
Segundo Jorge Pereira, trata-se de um “projeto deveras diferenciador que integra pessoas com deficiência – individual ou em família – e que consegue, entre outras competências, garantir a componente da formação nas atividades da vida diária de forma a preparar estas pessoas que têm algum tipo de limitação a estarem melhor preparadas para o mundo do trabalho”.
De acordo com o presidente do CSVH, será feita a construção de residências com capacidade para 27 lugares e com uma “identidade de cohousig, um modelo sustentável de habitações colaborativas”. Está prevista a contratação de 20 pessoas.
No espaço das Casas da Aldeia será ainda construído o Museu Rosa Pinheiro e o Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI), “que constam na segunda fase da obra e que cumprem os objectivos de desenvolvimento sustentável”.
