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CGTP acusa em Guimarães Governo de usar a pandemia para ameaçar trabalhadores 

A União dos Sindicatos de Braga (USB) protestou esta quinta-feira em Guimarães contra as “medidas desequilibradas” do Governo nos apoios à covid-19.

Na jornada de luta nacional ‘Salário, Emprego, Direitos’, que contou com a participação da eurodeputada comunista Sandra Pereira, a aquela estrutura sindical da CGTP/IN apresentou, no largo do Toural, as reivindicações dos trabalhadores do distrito, apontando críticas à gestão das empresas e ao Executivo socialista.

Joaquim Daniel, coordenador da USB afirmou que os trabalhadores recusam que “à boleia das medidas desequilibradas” justificadas pelo do Governo com a pandemia, o patronato “aproveite para desregular horários, impor laborações contínuas e bancos de horas, roubar férias, chantagear e ameaçar trabalhadores ou despedir os trabalhadores com vínculos precários”. 

Salientando que os trabalhadores têm “resistido” e “persistido” na “luta em defesa dos seus direitos, por melhores salários e condições de trabalho e de vida”, o sindicalista retomou a reivindicação de um o aumento geral dos salários em 90 euros e do salário mínimo para os 850 euros a curto prazo, que considera “fundamental para valorizar as profissões”.

Joaquim Daniel quer a garantia de emprego, “independentemente do vínculo de trabalho, com a proibição de despedimentos com a justificação da pandemia”. 

“Hoje [quinta-feira] afirmamos aqui e por todo o país que é preciso garantir a efectiva protecção social a todos os que dela necessitam, as 35 horas de trabalho semanal e reforçar o investimento nos serviços públicos”, defendeu o líder da USB.

Foto Guimarães Digital

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