ALERTA (Incêndios)

ALERTA (Incêndios) -

Chegaram as tréguas ao Minho. Fogos de Cabeceiras, Fafe, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho e Arcos de Valdevez entraram em fase de resolução

A região do Minho, sobretudo na zona do Ave que tem sido a mais atingida nas últimas horas, tem todos os incêndios em fase de resolução, nomeadamente os que ainda hoje lavravam nos concelhos da Póvoa de Lanhoso e de Vieira do Minho, indica a Proteção Civil.

O único ainda ativo, mas controlado, é o de Sobradelo da Goma, na Póvoa de Lanhoso, que continua a ser combatido por 24 operacionais, apoiados por seis veículos. Teve o apoio de um meio aéreo durante a tarde.

Em declarações à agência Lusa, pelas 18h30, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Ave, Rui Costa, deu conta de que todos os incêndios que estavam hoje ativos na região estão «em fase de resolução», após cinco dias (desde sábado) em que os incêndios não deram tréguas aos operacionais no terreno.

O incêndio que deflagrou na manhã de segunda-feira, na freguesia de Riodouro, concelho de Cabeceiras de Basto, prolongando-se até terça-feira, foi o mais grave nesta região, destruindo duas casas, uma de primeira habitação, e consumiu ainda uma terceira parcialmente.

Outros incêndios, como os que atingiram os concelhos da Póvoa de Lanhoso, de Vieira do Minho e de Guimarães, causaram preocupação devido à proximidade de casas, mas os operacionais conseguiram proteger as habitações.

No Alto Minho, os incêndios de Aboim das Choças e Aguiã, em Arcos de Valdevez, também estão em fase de consolidação.

PAÍS

No resto do país, as regiões de Trás-os-Montes, Gondomar (Porto) e centro do País continuam a preocupar.

Segundo os dados atualizados às 19h30 na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), ainda estão envolvidos no combate a incêndios mais de 5 mil bombeiros, apoiados por mais de 1600 meios terrestres. Ao longo do dia, três dezenas de meios aéreos estiveram envolvidos nas operações.

SETE MORTOS E 120 FERIDOS

Esta vaga de incêndios de Setembro já registaram sete mortes e cerca 120 feridos, das quais 10 em estado grave, devido aos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu, que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.

Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), hoje pelas 12:00, estavam em curso 44 incêndios, dos quais 23 eram considerados ocorrências significativas, que envolviam mais de 3.000 operacionais, apoiados por perto de mil meios terrestres e 19 meios aéreos.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até quinta-feira a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.

ovilaverdense@gmail.com

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