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Cheias. Valência volta a sair à rua para exigir demissão de Mázon

O terceiro protesto desde as cheias em Valência percorreu esta tarde de domingo o centro daquela cidade espanhola para exigir a demissão do presidente do governo regional, Carlos Mázon.

Liderada por sete tractores, a manifestação foi convocada por cerca de 60 organizações cívicas, sociais e de esquerda, às quais aderiram mais de 150 entidades para exigir a demissão do presidente da Generalitat (governo regional), Carlos Mazón (do Partido Popular, direita), pela gestão dos danos nas cheias de 29 de Outubro.

Os organizadores afirmaram procurar a verdade, a justiça e a reparação pelos danos pessoais e materiais, tendo promovido este terceiro protesto em resposta à “inactividade, falta de responsabilidade e gestão danosa” do governo regional perante a catástrofe.

O primeiro protesto, em 9 de Novembro, juntou cerca de 130 mil pessoas. Menos de um mês depois, em 30 de Novembro, perto de 100 mil pessoas voltaram a sair à rua, segundo dados das autoridades locais.

Pelo menos 223 pessoas morreram na zona de Valência devido às inundações de Outubro.

Nas inundações e no temporal de 29 de Outubro morreram mais sete pessoas na região vizinha de Castela La Mancha e uma na Andaluzia, com o total de vítimas mortais confirmadas oficialmente a ascender a 231.

Há ainda três pessoas dadas como desaparecidas pelas autoridades, após 61 dias da catástrofe.

Várias regiões de Espanha, entre as quais a Comunidade Valenciana estiveram sob a influência de uma “depressão isolada em níveis altos”, um fenómeno meteorológico conhecido como DANA (DINA em português), que provocou chuvas torrenciais, inundações e avultados prejuízos.

Além das vítimas mortais, o temporal causou danos em habitações, infra-estruturas de abastecimento, comunicações e transportes.

ovilaverdense@gmail.com

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