A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM) apresentou duas novas publicações, “A Flora e Carta mais Importante do Mundo” e “Lendas do Alto Minho”, no Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental, em Viana do Castelo, para assinalar o Dia Internacional das Línguas Gestuais.
Os livros foram desenvolvidos pelo Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria.
De acordo com a CIM, as duas obras surgem de um conceito inovador, que reúne vários formatos, de forma a oferecer diferentes opções de leitura, incluindo texto aumentado, braille, imagens em relevo (para crianças invisuais ou com baixa visão) e pictogramas (para crianças com incapacidade intelectual ou outro tipo de limitações).
Também apresentam um QR Code, que direcciona para o site da CIM Alto Minho (www.cim-altominho.pt), onde as mesmas se encontram em formato audiovisual, como audiolivro, vídeolivro em Língua Gestual Portuguesa e audiodescrição das imagens e ilustrações. Tudo isto torna as “obras inclusivas e acessíveis a um vasto público leitor”.
Segundo Manoel Batista, presidente da CIM Alto Minho, é necessário destacar a importância deste dia, tendo reforçado que “a ONU tem como objectivo aumentar a consciencialização sobre a importância das línguas gestuais na plena realização dos direitos humanos das pessoas surdas, reconhecendo a importância de proteger e defender as línguas gestuais como parte da diversidade”.
O também autarca de Melgaço sublinhou que este projecto em multiformato é um “recurso acessível a todos” e que as publicações serão oferecidas a entidades e instituições do Alto Minho, valorizando a “inclusão de todos os cidadãos do território”.