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CIM Cávado assinala falta de auscultação e territorialização do PRR e reivindica mais apoios

A Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM Cávado) apresentou, na passada semana, alguns «contributos relativos à actualização do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)», sem antes «demonstrar os problemas criados pela falta de auscultação e territorialização do mesmo junto da administração local e das Comissões de Coordenação de Desenvolvimento Regional».

Quanto ao território, inserido no espaço da Região Norte e que nos últimos anos tem demonstrado uma «enorme capacidade de inovação» – onde as exportações têm sido um dos grandes motores da economia nacional e o PRR tem conseguido alguma execução – era «expectável um olhar mais próximo para as suas dinâmicas», pode ler-se em nota enviada pela CIM Cávado.

A «não auscultação, ab initio, de diversos actores», sejam eles de índole privada ou pública, de cariz infra ou supramunicipal, originou «omissões, que a atualização do PRR devia colmatar», escrevem.

Apontam, também, que a «excessiva concentração de recursos nas Áreas Metropolitanas, em sectores da Administração Central e a complexa coordenação que foi construída, não permite alavancar os melhores resultados no PRR. Acresce que as entidades da administração local foram claramente marginalizadas em relação àquilo que era a possibilidade de aproveitamento dos fundos do PRR, nomeadamente no desenvolvimento de projectos nos municípios da sub região do Cávado», apontam.

No documento remetido, a CIM Cávado dá como exemplo a «questão do financiamento de projectos de execução em empreitadas relacionadas com infra-estruturas de saúde» e ainda as «carências de financiamento nos investimentos dedicados à acessibilidade de pessoas com deficiência e/ou com mobilidade reduzida a edifícios públicos ou no esquecimento das áreas da Cultura e do Desporto enquanto motores de desenvolvimento do território e promoção da coesão social».

CONTRIBUTOS

Nos contributos remetidos são referidos, entre outros: a necessidade de uma nova geração de respostas sociais; a implementação de pelo menos um Centro Tecnológico do Saber Fazer e dos Laboratórios do Saber Fazer, com rotas associadas, por NUTS III; novas Áreas de Acolhimento Empresarial; aumento da capacidade de rede com consagração das Variantes já referidas em diversos documentos remetidos ao governo; ou um projecto de criação de um pólo dedicado aos recursos biológicos marinhos, a localizar na foz do Cávado, o qual deveria ser considerado como componente do “Hub Azul”.

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