A CIM Cávado passou a integrar o projecto europeu “NBRACER – Nature Based Solutions for Atlantic Regional Climate Resilience”, que conta actualmente com 30 parceiros e um financiamento de «mais de 18 milhões de euros», atribuído ao abrigo do programa Horizon Europe da Comissão Europeia.
Este projecto tem a duração de quatro anos e pretende «desenvolver abordagens inovadoras para acelerar a transformação das regiões parceiras, visando torná-las mais resilientes às alterações climáticas, mais seguras, verdes, limpas, saudáveis e justas».
PAPEL DA CIM CÁVADO
No caso concreto da CIM Cávado, foi atribuído um orçamento global de «cerca de 346 mil euros, para replicação de acções no território, tendo em conta as soluções desenvolvidas nas regiões “demonstradoras” do projecto».
No território do Cávado, serão por isso aplicadas “Nature Based Solutions” relacionadas com a gestão da água, sistemas costeiros e marinhos e biodiversidade; melhoria da urbanização sustentável para reduzir o impacto das ondas de calor; restaurar ecossistemas degradados, fornecendo soluções tanto para inundações e secas como para o combate à proliferação de espécies aquáticas invasoras.
Para a execução deste projecto, a CIM Cávado conta com a colaboração dos Municípios de Braga e Esposende que, tal como esta entidade intermunicipal, são signatários da Carta de Missão da Adaptação às Alterações Climáticas da União Europeia.
«MISSÕES EUROPEIAS»
Esta é uma das cinco “Missões” lançadas pela Comissão Europeia que pretendem «enfrentar os desafios globais nas áreas da saúde, clima e ambiente», sendo novidade neste período de reprogramação uma «articulação das Missões com o Programa “Horizonte Europa”, nomeadamente no lançamento de avisos destinados à implementação de projectos e acções de adaptação às alterações climáticas».
Esta abordagem de política europeia agrega vários serviços da Comissão Europeia na promoção de projectos de I&I, medidas políticas e iniciativas legislativas.
O objectivo em concreto desta missão passa por «apoiar o Pacto Ecológico Europeu e a Estratégia de Adaptação Climática e todos os que assinaram o Pacto da Missão», tendo-se comprometido a «potenciar a resiliência climática de forma inclusiva, envolvendo instituições locais interessadas, a sociedade civil, a comunidade empresarial e industrial, as instituições de investigação e todos os cidadãos».
