JUSTIÇA

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Cinco elementos da claque benfiquista No Name Boys em prisão preventiva

Os cinco elementos da claque do Benfica No Name Boys, detidos esta terça-feira por estarem acusados de envolvimento nos distúrbios de dezembro de 2024 num restaurante do Cacém, Sintra, estão em prisão preventiva.

Uma fonte policial aponta, à Agência Lusa, que cinco arguidos foram presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Sintra, ficando depois aplicada a medida de coação mais grave, prisão preventiva.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP apontou que dois foram detidos na Amadora, dois em Sintra e um em Carcavelos estando acusados dos distúrbios ocorridos num restaurante no Cacém, a 21 de dezembro de 2024.

A ‘Operação Fumaça’, como é chamada, também levou à apreensão de 160 doses de haxixe, cinco telemóveis, vários engenhos pirotécnicos e material alusivo à claque No Name Boys.

«Esta operação surge no seguimento do esforço que a PSP está a desenvolver no combate a todos os fenómenos de violência associados ao desporto, sejam eles praticados em recintos desportivos ou na via pública, tal como observado na recente Operação ‘Sem Nome’, que resultou na detenção de seis elementos da claque em referência, sendo que três destes detidos aguardam julgamento em prisão preventiva», aponta o comunicado do Cometlis.

Os homens estão acusados de crimes de ofensas à integridade física graves e qualificadas, furto qualificado, dano, incêndio, resistência e coação e injúrias agravadas.

Os elementos do No Name Boys estão acusados de provocar «desacatos e danos avultados» num restaurante no Cacém, a 21 de dezembro do ano passado, durante um jantar de Natal. Ainda, são responsáveis por «uma grave desordem pública que resultou em ferimentos graves num dos polícias destacados para a ocorrência».

ovilaverdense@gmail.com

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