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Colecção única que permite «conhecer um pouco melhor aquela que foi uma das nossas principais vozes»

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A Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) está acolher a partir desta segunda-feira, 28 de Março, uma colecção única constituída por capas de vinis editados por Amália Rodrigues em todo o mundo. O espólio – da propriedade do investigador e editor de música tradicional portuguesa, José Moças – está patente ao público até dia 30 de Abril. Entre outras raridades, estão também expostos os primeiros registos sonoros realizados por Amália, dezasseis fados em oito discos de 78 rotações gravados no Brasil em 1945.

A exposição é constituída por aproximadamente 700 publicações fonográficas, com capas de grande beleza e raras, dando conta da «universalidade» da mais famosa cantora portuguesa e do seu notável percurso e sucesso musical além-fronteiras.

Na inauguração da exposição, o director da EPATV, João Luís Nogueira, sublinhou que a «Amália é a artista portuguesa que mais projectou Portugal no mundo» e a «nossa maior embaixadora até 1974»,com uma «história de vida bonita, verdadeira e que deve ser homenageada».

Sobre a mostra, João Luís Nogueira revelou que esta possui «treze painéis da história de vida de Amália, os “lp’s” da sua obra e várias edições inéditas».

«Agradecer ao José Moças por ter cedido este espólio até dia 30 de Abril, uma forma cultural de passar a mensagem verdadeira dos artistas, por forma a que a escola caminhe e transmita esse conhecimento. È um espólio único e somos uns privilegiados em ter aqui esta informação», acrescentou.

Já José Moças, investigador e editor de música tradicional portuguesa e proprietário do espólio discográfico, começou por destacar que a «Amália era considerada comunista para alguns antes do 25 de Abril e fascista depois. Nem uma coisa nem outra, mas sim alguém que é importante na Sociedade por todo o trabalho e papel que desempenhou».

Quanto à exposição, explicou que esta constituí «um retrato de todas os trabalhos editadas pela Amália, com cerca de 670 edições “lp’s”», reunida com a ajuda de um seu amigo argentino, o qual considerou ser «um dos maiores especialistas na discografia da Amália».

«O que aqui está é, no fundo, um retrato de todo o seu percurso. É uma exposição através dos anos e das edições publicadas em diferentes países. Uma colecção feita ao longo do tempo, com peças quase impossíveis de arranjar e que mostra um percurso», notou.

PARA ASSINALAR OS 100 ANOS… QUE AGORA SÃO 102

A exposição foi desenvolvida inicialmente para percorrer o País em 202o, por forma a assinalar os 100 anos do nascimento da cantora, actriz e fadista portuguesa. 

«Deu-se a pandemia, foi um azar, mas esta mostra é intemporal e tentaremos levá-la a outros locais», disse, concluindo, «espero que tenham curiosidade em conhecer um pouco melhor aquela que foi uma das nossas principais vozes».

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