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Colectivo de Estudantes pela Palestina desmobiliza da UMinho após ‘conquistas importantes, mas insuficientes’

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O Colectivo de Estudantes pela Palestina Universidade do Minho (UMinho) que, desde dia 28 de Maio, ocupa o Complexo Pedagógico II do Campus de Gualtar, em Braga, anuncia que desmobiliza o protesto pela situação que se vive na Palestina “assim que este complete quatro semanas”, na próxima segunda-feira.

“Este é apenas o termo da primeira fase da nossa luta. Ainda que a Universidade não tenha dado uma resposta positiva às nossas reivindicações, a nossa ocupação teve alguns resultados positivos”, confessa Marisa Santos, estudante de Sociologia e porta-voz do movimento.

“O nosso compromisso com a luta pela liberdade do povo palestiniano mantém-se inabalável. Continuaremos a luta pelas nossas reivindicações para que a Universidade do Minho seja contundente no boicote e desinvestimento de organizações israelitas, bem como na eliminação de todos os símbolos do opressor” completa.

De entre o que diz ser “conquistas importantes, mas ainda insuficientes”, destacam o apoio público de docentes e estudantes, como o manifesto ‘Calar É Consentir’, iniciativa de docentes e investigadores, que contou com 81 signatários, os votos de solidariedade vindos da Escola de Arquitectura, Arte e Design, do Instituto de Ciências Sociais e da Escola de Medicina.

Marisa Santos  destaca ainda a tomada de posição por parte do Senado Académico, ainda que com muitas  críticas que já foram alvo de um comunicado do Colectivo; e a audiência obtida com o reitor da  Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, da qual resultou “a divulgação, pela reitoria, de um  documento com seis projectos de investigação activos co-financiados por entidades israelitas, que  os estudantes estão a abordar separadamente, tendo contactado os investigadores responsáveis  e tendo outras acções planeadas no seguimento deste contacto”.

César Figueiredo, estudante de Psicologia, acrescenta que “sentimos que toda a comunidade académica tem sido muito receptiva e acolhedora da nossa acção”.

“A maior parte dos professores, funcionários e alunos que aqui passaram mostraram grande solidariedade com a nossa luta e com a forma como a conduzimos. E mesmo a reitoria que, desde o início, reconheceu o nosso direito a protestar, sem ter promovido, como noutras universidades, a brutalidade policial”, aponta.

A decisão de desmobilizar a ocupação resulta do termo do período lectivo. “Sentimos que, neste momento, a nossa energia será mais bem aplicada noutras acções. Mas, como dissemos, este é apenas o primeiro passo da nossa luta. Vamos continuar”, conclui César Figueiredo.

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