Foi com folclore, ao ritmo e com a cor e brilho das tradições, que arrancou, esta tarde, mais uma edição da Semana Cultural da Associação Cultural e Recreativa “Amigos de Cabanelas”, em Vila Verde. É o arranque de uma semana que mostrará «a riqueza cultural, a dinâmica e a diversidade» de uma freguesia que «aposta na valorização da sua cultura e das tradições», como fez questão de frisar Avelino Oliveira, presidente da coletividade, na sessão de abertura.
A atuação do Rancho de Santa Eulália de Cabanelas e da Rusga de Merelim São Paio serviram de mote para uma semana que «privilegiará as instituições e os talentos locais». Aliás, a presidente de junta local, Anabela Rei, acentuou a «dinâmica» da Associação ‘Amigos de Cabanelas’ e de outras instituições locais, «que muito valorizam a freguesia e ajudam a manter e a promover a cultura e tradições de Cabanelas».
No mesmo tom, o vice-presidente da câmara de Vila Verde, Manuel Lopes, recordou que «ainda há uma semana celebramos o dia da freguesia de Cabanelas e hoje estamos a avançar para esta Semana Cultural. Mostra que é uma freguesia com boas dinâmicas, no caminho certo. Esta é mais uma mostra da vitalidade e diversidade da freguesia de Cabanelas».
À margem da cerimónia, os presentes fizeram questão de deixar uma palavra ‘especial’ a um dos principais mentores e dinamizadores da Associação Cultural e Recreativa “Amigos de Cabanelas”, David Araújo. Presente na sala, após um ano de «grandes sacrifícios» para recuperar «o melhor possível» de um AVC, ficou a palavra do «colega e amigo» Manuel Lopes, que assinalou «a participação cívica» em prol da freguesia.
David Araújo, embora limitado, falou aos presentes sobre a sua superação e fez questão de deixar um repto aos presentes: «todas as terras têm um doce típico. Porque não criar um específico de Cabanelas, talvez as ‘cabanas’?».
PROGRAMA
Foi com folclore e a raízes locais que se fez a abertura da Semana Cultural de Cabanelas, evento que vai decorrer até ao próximo domingo.
Um encontro de coros, a actuação da Tun’Obebes (Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Minho), a celebração do dia dos avós, uma aula de zumba e um espectáculo de magia são alguns dos atractivos do programa.
No dia 27 à noite será apresentado o livro “Viver a vida na hora da morte”, da autoria do padre ‘motard’ Ricardo Esteves, a que se seguem danças de salão e uma noite de fado no dia seguinte.
O fecho será feito, a 29 de Julho, com a representação da peça “Aniversário de Casamento II”, pela Nova Comédia Bracarense.
Em permanência, no salão da coletividade, estão patentes duas exposições de artistas vilaverdenses, da pintora Sameiro Fernandes e do escultor Maciel Cardeira, que também fizeram questão de estar presentes na cerimónia de abertura.
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