Para Marcelo Rebelo de Sousa não há dúvidas: no que depender do Presidente, não haverá “volta atrás” no processo de desconfinamento.
“Já não voltamos para trás. Não é o problema de saber se pode ser, deve ser, ou não. Não vai haver. Comigo não vai haver. Naquilo que depender do Presidente da República não se volta atrás”, afirmou à margem da visita à Feira Nacional de Agricultura, em Santarém.
O chefe de Estado defendeu que “o não voltar atrás exige às pessoas viverem à medida disso”, que, se querem que não se volte atrás, “têm que ter bom senso no respeito das regras sanitárias”, que aos eleitos para governar cabe decidir e aos especialistas “chamar a atenção para o juízo que as pessoas devem ter”.
O Presidente da República lembrou ainda que “a função dos especialistas é dizer ‘não se esqueçam’ e pregar um certo susto” para que as pessoas, sobretudo os mais jovens e os que ainda não são vacinados, saibam que devem ajudar, acrescentando que a vacinação já permite “dizer que aquilo que arrancou na economia e na sociedade vai em frente e já não volta atrás”.
Marcelo lembrou que o país tem já “mais de 6 milhões e meio de vacinados”, a que se juntam os que foram infectados e estão imunizados e as previsões de vacinação nos próximos dois meses, atingindo “uma percentagem muito significativa da população”, referindo que “o que justifica certas precauções sanitárias é o número de mortos, em primeiro lugar.
Depois, não haver um stresse insuportável no Serviço Nacional de Saúde”, sublinhando existirem, no prato da balança, “outras coisas que pesam”, como “a vida das pessoas na economia”, a sobrevivência das empresas e dos trabalhadores.
Nesse “pesar”, as pessoas “podem ajudar não cometendo loucuras”, afirmou, salientando que a vacinação permite ao país “ir avançando”.