Rafael Pinto, cabeça-de-lista do PAN por Braga às eleições Legislativas do próximo dia 30 de Janeiro visitou, esta terça-feira, a Associação para a Defesa dos Animais e Ambiente de Vila Verde (ADAAVV). Segundo o candidato, «o PAN faz questão de ir ao terreno ouvir a população e as associações, pois é a melhor forma de conhecer as necessidades reais de cada concelho e freguesia. Já cá tínhamos estado em 2019 e vamos mantendo o contacto com a ADAAVV. Agora, viemos conhecer os progressos, o que se tem feito e o estado da causa animal no concelho».
O candidato do PAN enalteceu também a «importância e sensibilidade das pessoas que tomam conta dos centros de recolha oficial».
«Em Vila Verde temos um caso único, em que uma associação de voluntários gere o espaço. É algo diferente daquela que é feita pela maioria das câmaras e autarquias e existe uma maior sensibilidade, que advém do grande esforço dos voluntários e do seu sentido de responsabilidade, que é de louvar», disse, acrescentando: «Na maior parte dos casos, as associações substituem-se às autarquias, que ignoram o seu papel e responsabilidades no que toca ao bem estar animal».
Mais concretamente sobre a Associação e depois de “auscultar” as necessidades da mesma, o candidato do PAN por Braga destacou o «alargamento do canil» e a «construção de um gatil» como recursos fundamentais para o futuro.
«O que defendemos é no que vamos sempre trabalhar. Conseguir mais apoios para estas associações», afirmou, prosseguindo: «Um maior reforço de verbas às câmaras, para que estas possam construir, alargar e melhorar os seus centros de recolha oficial de animais é algo fundamental».
OUTRAS PROPOSTAS
Não descurando o panorama actual e a recente dissolução da Assembleia, que levou à marcação de eleições legislativas, Rafael Pinto afirmou que «no Orçamento de Estado tínhamos conseguido o reforço de verbas para as associações animais – cerca de 10 Milhões de euros – mas infelizmente esses apoios caíram com a queda da Assembleia da República. Queremos também levar novamente ao parlamento a lei do “acorrentamento”, para que os animais não estejam acorrentados. Infelizmente, é mais uma lei que caiu com a dissolução da Assembleia».
Apoio aos cuidadores de colónias de gatos e o alargamento dos programas CEDE (capturar, esterilizar, devolver) – para o controlo da população de gatos – foram outros dos aspectos focados pelo membro do Pessoas-Animais-Natureza.