Ainda é um número provisório. Sobe para 205 o número de vítimas em resultado das inundações em Espanha. 202 morreram na região de Valência, mais dois em Castilha-La Mancha e um na Andaluzia, um cidadão de nacionalidade britânica.
Já estão no terreno, desde as 7h00, os cerca de 500 militares do exército espanhol para apoiar as ações de resgate na região de Valência. A garantia foi dada pela ministra de Defesa espanhola.
Margarita Robles promete mais ajuda, confirmando que já há 1.700 militares destacados e que no sábado o número deverá aumentar tendo em conta as necessidades.
Esta manhã o ministro espanhol dos Transportes admitiu que 80 quilómetros de estradas estão destruídos em toda a região valenciana.
Óscar Puente garante que as obras já começaram, mas que serão precisos entre 10 a 12 dias para o retomar da normalidade.
Em relação á alta velocidade, há também grandes constrangimentos. O TGV só deverá voltar a circular dentro de 15 dias depois da destruição de três das cinco linhas de Valência.
O primeiro-ministro espanhol está esta manhã na Agência Estatal de Meteorologia em Madrid. Uma deslocação de Pedro Sanchéz que acontece depois das críticas de Alberto Nunez Feijó, líder do PP, à atuação deste organismo.
À hora de almoço, Sanchéz preside a mais uma reunião do gabinete de crise, na Moncloa.
Os reis de Espanha irão visitar as zonas afetadas, este fim de semana, e levarão para o terreno uma equipa de 50 pessoas da Guarda Real que irão reforçar as operações de resgate.
A tragédia em Valência impede que muitos cidadãos prestem, neste 1 de novembro, a homenagem aos familiares e amigos que já partiram. Estão limitadas as visitas a um dos principais cemitérios da cidade, devido a um alerta emitido pela Comunidade Valenciana, realizando-se apenas as cerimónias fúnebres previamente programadas.
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