A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vila Verde acompanhou, entre o início do ano e o dia 16 de Dezembro, 216 crianças do concelho.
Os dados foram avançado esta segunda-feira pela presidente da CPCJ numa reunião que juntou representantes das instituições que compõem a sua Comissão Alargada e serviu para dar conhecer o trabalho realizado em 2019.
Segundo Beatriz Santos, do total de crianças acompanhadas, a maioria foi sinalizada pela GNR, aparecendo depois as Escolas e o Ministério Público como entidades sinalizadoras.
«A problemática mais prevalente no concelho é a exposição de crianças a situações de violência doméstica, seguindo-se as situações de negligência e depois diversas problemáticas ao nível da educação/ensino», sublinhou a presidente da CPCJ.
Presente na iniciativa, o presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, manifestou a importância de trabalhar as famílias para a mudança.
«Basta que exista uma criança a necessitar de intervenção que já justifica a necessidade de intervenção da CPCJ. O trabalho desta equipa é fundamental para assegurar o futuro das crianças e jovens do concelho», frisou.
Neste encontro, foi também enaltecido o trabalho da Comissão Alargada e, em especial, o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e da Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) prestado através da doação de um vasto conjunto de bens materiais a famílias mais desfavorecidas.
«Aproveito para agradecer todo trabalho em rede que é realizado em prol do desenvolvimento harmonioso de qualquer criança e a solidariedade social do IEFP e da EPATV pelos bens doados, que facilitam a vida a algumas famílias economicamente carenciadas», sublinhou a vereadora Júlia Fernandes.
