Os credores do IEMinho – Instituto Empresarial do Minho concordaram com a venda do organismo, incluindo o edifício e terrenos anexos, à Câmara de Vila Verde, por 850 mil euros.
Fonte ligada ao processo disse ao Vilaverdense que, agora, o assunto volta ao executivo camarário, para que este aprove uma proposta formal de compra.
Se os vereadores concordarem, a proposta é então apresentada e votada na Assembleia Municipal, seguindo, se o voto for positivo, para apreciação do Tribunal de Contas.
Conforme havíamos noticiado, o Novo Banco, que é credor de 1,1 milhões de euros, dera já aval positivo ao valor proposto, 850 mil euros.
O organismo tem vindo a ser administrado pelo administrador judicial, o advogado Nuno Albuquerque, que conseguiu que as receitas fossem iguais às despesas, ou seja, faz uma gestão corrente sem déficit.
Com a compra, será possível continuar a actividade de promoção do empreendedorismo do Instituto, onde estão instaladas 44 empresas, mantendo-se a incubação de empresas e a formação profissional.
Em 2018, o Tribunal de Famalicão, em assembleia de credores, decidiu liquidar o organismo, que tinha como principal sócio a extinta Associação Industrial do Minho.