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Custo do altar-palco das Jornadas Mundiais da Juventude desce para 2,9 milhões

O custo do altar-palco da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa foi reduzido de 4,2 milhões para 2,9 milhões de euros, anunciou esta sexta-feira o município, sublinhando que “até 25 milhões” do investimento camarário no evento “ficarão na cidade”.

Em conferência de imprensa nos Paços do Concelho, o presidente do executivo, Carlos Moedas, indicou que, depois de revisto o caderno de encargos do altar-palco que será instalado no Parque Tejo-Trancão (e que permanecerá depois do evento), a infraestrutura vai passar de 5.000 metros quadrados para 3.250, enquanto a sua capacidade foi alterada de 2.000 para 1.240 pessoas e a altura foi reduzida de nove para quatro metros.

Além da redução do custo deste palco, o principal da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), Carlos Moedas anunciou que a Igreja Católica vai financiar o palco que será instalado no Parque Eduardo VII, uma “estrutura muito leve” cujo custo “poderá ascender aos 450 mil euros”.

O autarca sublinhou que os valores anteriormente indicados para este palco, na comunicação social, não tinham fundamento, “porque não havia projeto fechado”.

“Temos uma redução de custos para o erário público de 1,7 milhões de euros”, disse, afirmando que a revisão do investimento permite manter “a dignidade e a segurança de que o evento necessita e merece”.

Os custos da JMJ têm estado em destaque depois de ser conhecido que a construção do altar-palco do espaço do Parque Tejo foi adjudicada à Mota-Engil por 4,24 milhões de euros (mais IVA), somando-se a esse valor 1,06 milhões de euros para as fundações indiretas da cobertura.

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