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Deputada Mariana Silva reclama solução “definitiva e urgente” para “filas intermináveis” nos acessos a Guimarães

As “intermináveis” filas de trânsito geradas, em hora de ponta, na rotunda de saída de Guimarães pela variante de Creixomil levaram a deputada de Os Verdes Mariana Silva a reclamar do ministro das Infraestruturas uma solução “definitiva e urgente” para o trânsito nos acessos à cidade.

Na questão enviada a Pedro Nuno Santos, através da Assembleia da República, a parlamentar do PEV afirma que os constrangimentos à circulação automóvel se devem à obra de desnivelamento da rotunda de Silvares – uma obra que custou ao Governo 3,6 milhões de euros -, cujo projecto concebeu uma única faixa de rodagem.

No documento, Mariana Silva explica que, apesar da execução do desnivelamento da rotunda de Silvares permitiu descongestionar o tráfego rodoviário para quem entra ou sai de Guimarães pela auto-estrada (A7/A11/A3), “a saída de acesso à rotunda para quem sai de Guimarães pela variante de Creixomil tem gerado, em horas de ponta, longas filas de espera, porque se projectou uma única faixa de rodagem para duas direcções possíveis: Silvares e Pevidém”.

“Na freguesia de Silvares a rotunda que liga Pevidém, Silvares, Guimarães e a entrada/saída das auto-estradas, dada a sua proximidade de áreas industriais e de espaços comerciais, gera intermináveis filas de trânsito, sobretudo em horas de ponta”, frisa.

Mariana Silva lembra que a CDU reclamou por “diversas vezes” da não concretização de ramais de acesso directo, designadamente ligando a variante de Creixomil à EN206 e no sentido contrário, o que origina “filas intermináveis e incompreensíveis”.

“Depois de meses a terem de aguentar as obras na referida rotunda, os automobilistas percebem que o problema não está resolvido”, diz, lembrando que, segundo Domingos Bragança, presidente da Câmara, a possibilidade de a abertura de uma segunda faixa “só estará em consideração para daqui a dois anos”, adiando soluções, “reclamadas há décadas”, que que permitam evitar as “intermináveis” filas de espera na entrada e saída de Guimarães, particularmente nas vias de acesso às auto estradas A7, A11 e A3.

“INCOMPETÊNCIA”

A deputada de Os Verdes considera que “só por manifesta incompetência se pode entender que, depois de tantos anos de estudo e ponderação e de tanto dinheiro gasto, uma das principais entradas na cidade de Guimarães, um nó que assegura a distribuição de trânsito para a zona do Ave, fortemente industrializada, para o vizinho concelho de Vila Nova de Famalicão e para uma grande superfície comercial, vá ficar ainda por mais dois anos, ou mais, completamente congestionada”, afirma.

Tem o Ministério das Infraestruturas intervenções previstas para a resolução definitiva dos problemas de tráfego rodoviário no Nó de Silvares, designadamente na ligação directa entre a variante de Creixomil e o acesso EN206 (Guimarães – V.N. de Famalicão), evitando assim congestionamentos na rotunda e se, em caso afirmativo, qual a calendarização para estas obras são duas das questões colocadas ao membro do Governo.

Mariana Silva pergunta ainda a Pedro Nuno Santos se “têm fundamento em decisões do Ministério das Infra-estruturas, as afirmações do presidente da Câmara Municipal de Guimarães de que as obras para resolver o problema referido só se realizarão daqui a dois anos?”.

A deputada quer também saber se o Governo tem previstas as obras de requalificação da EN101 nas vias de ligação entre Fermentões, Taipas e Ponte e para quando uma requalificação da EN206 entre Guimarães e Vila Nova de Famalicão.

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