Um grupo de eleitos da Assembleia de Freguesias da União de Sande, Vilarinho, Barros e Gomide, em Vila Verde, acabam de solicitar uma reunião extraordinária daquele órgão para propor a desagregação da atual União de Freguesias.
No seu lugar, este grupo sugere o regresso das extintas freguesias que compõem aquela União, de forma a «garantir a manutenção e autonomia como uma circunscrição política, administrativa e geográfica, una e indivisível, no desempenho final do novo mapa de freguesias do concelho de Vila Verde».
Os cidadãos em questão prometem «defender esta reversão», como uma maneira de «preservar a identidade histórica e cultural da população» e garantem «promover a melhoria dos serviços públicos de proximidade», assegurando, assim, «uma maior capacidade de intervenção da junta de Freguesia».
Este grupo de cidadãos recorda a Lei n.º 39/2021, de 24 de Junho, que afirmam revogar a Lei n.º 11-A/2013, relativa a 28 de Janeiro, na qual é definido o regime jurídico de criação, modificação e extinção de uma freguesia.
Dessa forma, o grupo de trabalho acredita que será possível decidir sobre a desagregação da atual União de Freguesias, sendo que, em nota enviada, é referido que as freguesias podem desagregar-se nas mesmas condições em que foram agregadas, em 2013.
«NÃO ME OPONHO À DISCUSSÃO, MAS….»
«Não me oponho à discussão, mas acho que não faz sentido, nem sei se cumpre os requisitos da Lei. Confesso que não me debrucei sobre isso, mas vamos marcar a Assembleia de Freguesia e analisar o que a população pretende». É a reação do atual Presidente da Junta da União de Freguesias de Sande, Vilarinho, Barros e Gomide, Júlio Ferraz.
Na sua opinião, «há que cumprir com o que a Lei determina e assim faremos. Mas vamos analisar e ponderar bem esta questão».
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