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DGS apresenta 10 recomendações práticas para o Natal e Ano Novo

A Direcção Geral da Saúde retomou esta terça-feira as conferências de imprensa, com o subdirector-Geral da Saúde, Rui Portugal, a fazer 10 recomendações “práticas” a adoptar para as festas da época natalícia.

O subdirector-Geral da Saúde reiterou os apelos que tem sido feitos pelas autoridades e Governo para que a população planeie o Natal e o Ano Novo tendo em conta os “novos tempos e a situação pandémica que vivemos”.

“Devemos planear com cuidado, junto dos nossos, para melhor sabermos as condições de cada um, das regiões em que habitamos e das especificidades daqueles que nós mais amamos”, sublinhou.

Neste planeamento entre familiares, Rui Portugal aconselhou ainda que se faça uma gestão das expectativas, sobretudo, das crianças e dos mais velhos. Para ajudar nesta tarefa, o subdirector-Geral da Saúde apresentou um conjunto de “10 recomendações de medidas práticas” a adoptar para as festas que estão à porta:

1 – Considerar que devemos cumprir todas as regras que entrem em vigor nesta quadra festiva, relativamente ao nosso concelho, região ou país, sobre a mobilidade e restrições que possam existir sobre aglomeração ou ajuntamentos de pessoas”;

2 – Se estiver doente ou se algum dos seus familiares estiver doente – com sintomas ou que lhe tenha sido determinado o isolamento profiláctico – deverão cumprir as regras estipuladas. Estas pessoas tem o dever de estar afastados de todos os outros. E todos os outros têm dever de dar o apoio que estes necessitem, porque o afastamento físico não significa afastamento familiar ou social;

3 – Reduzir os contactos antes desta quadra festiva e durante esse mesmo período. Por exemplo, em vez de ter o meu grupo normal de contactos de 10 ou 15 pessoas, passar a ter um grupo, durante esta temporada, para além dos co-habitantes, de quatro ou cinco pessoas, reduzindo a probabilidade do risco de contaminação;

4 – Reduzir todo o tempo de exposição. Em vez de estarmos quatro ou cinco horas com os nossos contactos, tentar continuar a estar juntos, mas num tempo mais limitado, por exemplo, entre uma ou três horas, bem como preferindo os espaços exteriores;

5 – Reduzir os contactos em termos de núcleo familiar. A família nesta quadra deve ser a família de co-habitantes. Devemos reduzir ao máximo contactos com familiares que não co-habitam connosco;

6 – Preferencialmente, devemos limitar todas as celebrações e contactos nesta quadra festiva ao agregado familiar com quem se habita, tendo contacto com os outros membros, tanto quanto possível, por meios digitais, telefonemas, visitas rápidas em espaços exteriores, privilegiando sempre o distanciamento físico”;

7 – Ainda quanto ao distanciamento físico, deve ser cumprido em qualquer habitação, sendo recomendável entre um a dois metros entre pessoas. As cozinhas, nesta altura, serão locais de alto risco visto que são grandes espaços de convívio entre pessoas e familiares. Devemos evitar também, como já é sabido, os cumprimentos habituais;

8 – Lembrar que o arejamento dos espaços, a circulação do ar e a preferência por espaços maiores, são locais de maior protecção. Acumulando com todas as questões já referidas, esta é mais uma forma de nos protegermos. Estes espaços devem também ser bem desinfectados;

9 – Não esquecer de lavar e desinfectar as mãos frequentemente, de cumprir a etiqueta respiratória e não prescindir da utilização da máscara. Os nossos familiares não representam um menor risco de infecção;

10 – Se estivermos juntos com familiares com os quais não co-habitamos atenção à partilha de objectos comuns, como por exemplo, os talheres, os copos, etc. Nestes convívios, aconselha-se a uma utilização moderada e racional de tudo o que possam ser substâncias que possam trazer maiores afectividades.

“Todas estas recomendações é para que daqui a três semanas ou um mês não tenhamos números substancialmente menos simpáticos, sendo que os presentes já não, devido aos comportamentos que podem decorrer nesta quadra festiva”, concluiu Rui Portugal.

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