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DGS vai avançar com a vacinação preventiva contra a ‘monkeypox’

Segundo a Direcção-Geral da Saúda (DGS), que vai avançar com a administração de doses reduzidas para abranger mais pessoas, mais de 400 pessoas foram vacinadas contra a ‘Monkeypox’ nos últimos dois meses em Portugal.

A vacinação pós-exposição iniciou-se no dia 16 de Julho em Portugal, com um total de 437 vacinados até 12 de Setembro deste ano, estando a DGS a discutir e a rever a norma “Abordagem de Casos de Infeção Humana por Vírus Monkeypox”, para enquadramento da administração de doses reduzidas, de acordo com novas orientações da Agência Europeia do Medicamento (AEM).

Na norma actualizada na quinta-feira à noite, a DGS refere que estão também a ser actualizadas «as condições de operacionalização/disponibilização e equidade na gestão da reserva limitada de vacinas para a abordagem da vacinação preventiva e respectiva definição dos critérios de elegibilidade, adicionalmente à vacinação pós-exposição».

A AEM explica que considera que a vacina autorizada na União Europeia contra a ‘Monkeypox’ pode ser administrada também como injecção intradérmica numa dose mais baixa, permitindo multiplicar por cinco vezes as doses existentes.

Até agora, a vacina tem sido apenas administrada a pessoas que tiveram contactos de risco e o objetcivo é vacinar preventivamente outros grupos que irão ser definidos pela DGS e que poderão abranger os profissionais do sexo, as pessoas que fazem PREP – Profilaxia Pré-Exposição ao VIH e profissionais de saúde.

No que diz respeito à abordagem clínica de grávidas confirmadas com infecção por ‘Monkeypox’, a DGS refere que têm de ser seguidas em consulta de alto risco de obstetrícia em hospital de apoio perinatal diferenciado, que implica procedimentos específicos de vigilância da gravidez e monitorização fetal.

«Pode justificar seguimento em ambulatório se a situação clínica for estável», e no caso de haver agravamento de sintomas a grávida deve ser internada.

Os últimos dados da DGS, divulgados a 8 de Setembro, contabilizam 898 casos confirmados em Portugal, dos quais oito em mulheres.

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