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Director geral das Artes considera Bienal da Arte Têxtil de Guimarães “exemplo a seguir”

O director geral das Artes, Américo Rodrigues, considerou a Contextile – Bienal da Arte Têxtil, a decorrer até 25 de Outubro, em Guimarães, um “exemplo a seguir”.

Na sessão oficial de abertura da Contextile 2020, o responsável considerou esta bienal como “elevada e qualificada com uma proposta diversificada”.

“Em representação do Ministério da Cultura deixo o agradecimento por não terem desistido”, sublinhou.

A vice-presidente da Câmara de Guimarães, Adelina Pinto, manifestou a ligação da indústria do têxtil com a arte, numa “ligação entre dois mundos” e que caracterizam “uma cultura própria de Guimarães”.

“BRAÇO ARMADO”

Este primeiro dia ficou marcado pela inauguração da ‘Exposição Internacional” e pelo anuncio do Prémio de Aquisição para Krista Leesi (Estónia – Wallpaper & Wall Hanging) e menções honrosas para Monika Grasiene (Lituania – Network 2019) e Aurélia Laubert (França – Nativité 2019).

“Vivemos um momento em que se coloca tanta coisa em causa e provamos que a cultura pode continuar a acontecer e pode ser feita em segurança, sem comprometer as questões sanitárias e permitir usufruir daquilo que nos faz diferentes”, apontou Adelina Pinto na sessão oficial de abertura do certame, que esta ano cumpre a quinta edição.

“Conseguimos ser diferentes e a cultura continua a fazer sentido, devendo ser um braço armado para ultrapassar este momento pandémico que tanto nos preocupa”, referiu, lembrando ainda a “força dos artistas internacionais que conseguiram trabalhar com os vimaranenses e manifestaram a sua resiliência”.

Já director do evento lembrou as dificuldades para a realização do evento no presente ano, por via das condicionantes da pandemia. Joaquim Pinheiro lembrou que “a arte é um lugar de encontro” e foi com este propósito que sublinhou os laços criados com um conjunto alargado de parceiros.

“Em quatro edições, a Contextile estreitou relações com Guimarães e mesmo num ano de dificuldades não poderíamos deixar de estar aqui”, vincou Joaquim Pinheiro, destacando ainda o espírito de “resiliência” para manter a Bienal de Arte Têxtil “num território de cultura têxtil”.

Esta quinta edição registou um aumento de 40% no número de participações, contando com 870 artistas de 65 países que propuseram cerca de 1.150 obras de arte, com recurso a plataformas digitais por via da actual situação da pandemia.

‘Lugares de Memória’ é o tema desta edição, onde a cidade e a comunidade têxtil revelam as dinâmicas da Bienal, acolhendo os artistas nacionais e internacionais, com ocupação dos vários espaços culturais e áreas públicas da cidade, sempre com o objectivo de divulgar o que melhor se faz na Arte Têxtil Contemporânea, em Portugal e no Mundo.

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