Maria Gorette Oliveira é proprietária do Café/Bar da Central de Camionagem de Vila Verde. A 10 de março, como noticiou “O Vilaverdense”, um incêndio deflagrou na florista Meliflor, localizada em frente ao café.
A proprietária do café/bar escreve, hoje, na rede social Facebook, que se esqueceram do seu negócio que também foi afetado pelas chamas.
«A loja de roupa ao lado [da Meliflor] não foi afetada… MAS esquecem-se que lá dentro existe também um café/bar da Central de Camionagem que esse sim também foi bastante afetado pelas chamas e fumo», atira.
Sublinha que concorda com toda a ajuda ao negócio da florista, mas desejava que o mesmo lhe fosse aplicado. «Agora falam em ajudar… EU NÃO sou contra isso, mas não foi só a Meliflor que perdeu tudo que investiu ao longo destes sete anos», lamenta.
«Falam em humildade… agora onde esteve a humildade e compaixão do ser humano em vir falar comigo ou com a minha funcionária e perguntar se faria falta alguma coisa? Faz falta ajuda?? Nada de nada…», continua.
Segundo Maria Oliveira, o que lhe vale é a funcionária, o marido, «amigos (clientes) e motoristas», senão «nem daqui a um mês tínhamos tudo limpo e arrumado», lamenta. «Se não fossem eles e alguns fornecedores que têm um coração de ouro e lembraram se de até um lanchinho nos trazer», refere.
«Porque ninguém sabia, só focaram na loja em frente e mais nada interessou», acusa, dizendo-se «de coração partido».
«O incêndio não foi provocado no meu café… fomos apenas prejudicados pelas chamas vindas da florista. Existe sim mais gente lesada e não só a Meliflor», repete.
Conclui o texto agradecendo «do fundo do coração» todas as «palavras de carinho e conforto de todos que longe ou perto se oferecem para ajudar».
«Até breve pois não irei baixar os braços e irei lutar pelo meu negócio de sete anos e reabrir ainda melhor», termina.
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