Dos 5 adultos (três homens e duas mulheres) acolhidos, desde 2016, pela Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM) da delegação bracarense da Cruz Vermelha Portuguesa, apenas um se mantém com acompanhamento, sendo que quatro dos elementos abandonaram o programa, no decorrer da sua implementação.
Segundo Sónia Diz, responsável pelo CLAIM, refere, em nota à nossa redacção, que “o cidadão sírio que estamos a acompanhar, encontra-se já numa fase final, sendo já portador de Autorização de Residência. Este acolhimento traduz um caso de sucesso, nomeadamente na integração profissional, na aprendizagem/domínio da Língua Portuguesa, na relação com a comunidade envolvente e com a instituição CVP, onde também é voluntário”.
A Cruz Vermelha Portuguesa, de 2015 até Junho 2019, através de 24 estruturas locais acolheu 178 refugiados. Em 2015 acolheu o primeiro grupo de cidadãos ao abrigo do Programa de Recolocação, em Março 2017, um grupo de cidadãs ao abrigo do Programa de Reinstalação e em Novembro 2018, acolheu também cidadãos do Aquarius II.
Segundo o relatório Mundial das Migrações (2018), o Mundo assiste hoje a uma das deslocações mais representativa de pessoas dos últimos séculos: cerca de 224 milhões de migrantes (3,3% da população mundial), sendo que mais de 22 milhões se encontram na condição de refugiados.
O trabalho com migrantes vulneráveis (Migrações Forçadas) é uma das tradições de longa data do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, na resposta humanitária, no apoio à sua Integração, por via da diplomacia humanitária, defendendo a nível nacional e internacional a promoção os direitos dos migrantes, combatendo o racismo, a xenofobia e a discriminação.