Por momentos, um duplo arco-íris formou-se no horizonte, esta tarde, visto com rara nitidez em Vila Verde. O aparecimento intermitente do sol fez surgir um quadro de luz que deu lugar ao fenómeno ótico e meteorológico que ocorre quando há chuva seguida de iluminação solar.
Depois de uma chuvada forte, há milhões de gotas de água que permanecem suspensas no ar. Dentro de cada gota, a cor move-se a velocidades diferentes. Se estivermos com o sol por trás de nós e a luz do sol incidir diretamente nas gotas de água que temos à nossa frente, chega-nos de cada uma delas, posicionada a diferentes alturas, um raio de luz de cor diferente.
Quando olhamos para o conjunto das gotas de água que refletem os raios de sol que as atravessam, vemos o arco-íris.
O arco-íris deve o seu nome à mitologia grega: Iris era uma deusa que tinha a função de arauto divino, ou seja de mensageira dos deuses.
Há também quem lhe chame o arco-da-aliança, o arco-celeste ou até o arco-da-velha.
O que nunca ninguém descobriu é o tesouro que dizem estar escondido no fim do arco-íris.
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