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Eixo Atlântico pede instalação nos aeroportos da Galiza e do Porto de scanners que permitem líquidos na bagagem de mão

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A associação intermunicipal luso-galaica Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular defendeu, esta terça-feira, o alargamento aos aeroportos da região, incluindo o do Porto e os galegos de Vigo, Santiago de Compostela e Corunha, da decisão do Governo de Espanha de “implementar scanners nos aeroportos que permitem o transporte de líquidos na bagagem de cabina sem limitações de volume”.

“Permitir o transporte de líquidos não é apenas uma questão de comodidade, pois também tem um impacto positivo nos produtos locais, especialmente em regiões vinícolas como as da Galiza e do Norte de Portugal, onde a maioria dos viajantes com bagagem de cabina só podem transportar os vinhos que compram nas lojas do aeroporto, os quais, geralmente, não são de pequenos ou médios produtores e a preços muito elevados”, defende, em comunicado, o secretário-geral do Eixo, Xoán Mao.

O organismo expressa a sua satisfação com a decisão, tornada pública segunda-feira, e salienta que, “embora a sua implementação esteja inicialmente prevista apenas nos aeroportos de Madrid e Barcelona, os contactos prosseguirão para que possam ser implementados, o mais rapidamente possível, nos aeroportos galegos e no do Porto”.

Recorda: “o aeroporto do Porto dispõe há anos de scanners que permitem a passagem de computadores sem ter de os retirar da bagagem. Trata-se, portanto, de uma questão de vontade política e de prioridades de investimento, o que não deve ser um problema, uma vez que as empresas de segurança são pagas pelos viajantes através das taxas aeroportuárias incluídas no preço dos bilhetes”.

Xoán Mao acrescenta que “o Eixo Atlântico já enviou cartas à Comissária Europeia dos Transportes em Dezembro de 2019 e ao Comissário Europeu do Mercado Interno e Serviços em Novembro de 2021, exortando-os a modificar a limitação de líquidos na bagagem de cabina.

E a concluir, sublinha: “a notícia representa, portanto, um triunfo e satisfação dos esforços iniciados há três anos para facilitar a compra e distribuição de produtos do nosso território. Os esforços prosseguirão com o objectivo de implementar rapidamente este regulamento”.

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