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Em protesto junto do Hospital de Famalicão, técnicos da área da saúde prolongam greve até final de outubro

Em greve desde do passado dia o4, os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica da Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Ave, concentrados esta quarta-feira em frente ao Hospital de Vila Nova de Famalicão, decidiram prolongar a paralisação para o mês de outubro.

A adesão à greve tem rondado os 90%, segundo Luís Dupont, presidente do sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS).

O dirigente sindical explica que a greve se deve a questões relacionadas com a progressão na carreira e a atribuição de pontos com base na avaliação de desempenho, “o que afeta o posicionamento remuneratório”.

Referindo que “há instituições que estão a aplicar corretamente os pontos, seja por decisão própria ou dos tribunais, a ULS do Médio Ave “é uma das instituições que não está a aplicar corretamente e insiste que só o faz quando tiver instruções da tutela”.

De acordo com o sindicalista, dependendo da situação de cada trabalhador, podemos estar a falar da diferença de uma ou duas posições remuneratórias, o que equivale a 200 ou 400 euros mensais, respectivamente. O que tem consequências e prejuízos graves para os trabalhadores”.

Deste modo, a greve continua nos dias 02, 03, 08, 09, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de outubro, entre as 08h00 as 11h00.

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