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Empresa em Arcos de Valdevez diz que despedimento colectivo cumpre a lei

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A administração da fábrica da Coindu em Arcos de Valdevez garantiu esta segunda-feira estar a cumprir a lei, de forma integral e escrupulosa, no processo de despedimento colectivo que tem em curso, motivado pela “descontinuidade de alguns projectos”.

“A necessidade de recurso ao despedimento colectivo decorre da descontinuidade de alguns projectos que tivemos até à data. A Coindu iniciou o processo, respeitando, de forma integral e escrupulosa, a lei”, refere a empresa que se dedica à produção de estofos para automóveis.

Em resposta enviada esta segunda-feira, por escrito, a um pedido de esclarecimento da agência Lusa, a Coindu adianta que “a intenção de proceder a um despedimento colectivo abrange 103 dos 2.300 trabalhadores ao serviço da empresa, não havendo lugar ao encerramento de qualquer das suas unidades de produção”.

Em Portugal, a Coindu, fundada em 1988, tem unidades fabris em Arcos de Valdevez e em Vila Nova de Famalicão.

A administração da empresa refere que “a todos os trabalhadores abrangidos pelo referido processo foi enviada a comunicação prevista no artigo 360.º do Código do Trabalho”, sendo que “de seguida dará, nos termos da lei, início à fase de informações e negociação com os trabalhadores”.

“Trata-se de um procedimento transparente e fundamentado, que vem decorrendo com a maior serenidade e com a compreensão por parte dos trabalhadores da Coindu”, sustenta a empresa.

Na sexta-feira, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) entregou na Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) um pedido de anulação do processo de despedimento colectivo. Na altura, à Lusa o secretário-geral do SIMA, José Simões, classificou o procedimento de ilegal.

Já o secretário-geral do SIM, José Simões assegurou que, “enquanto a situação não ficar esclarecida, o SIMA não irá desistir”.

“Vamos continuar a apoiar os trabalhadores. Mesmo que saiam da empresa, vamos ajudá-los a encontrar emprego nas outras fábricas instaladas na região. Informá-los dos direitos que têm ao dispor, desde o subsídio de desemprego, entre outras”, especificou.

Também, o grupo parlamentar do PCP pediu ao Governo sobre este caso.

Na nota enviada à Lusa, a Coindu adiantou que vai “continuar a mover esforços no sentido de conseguir novas nomeações de projectos e manter em pleno funcionamento todas as unidades de Portugal, conforme tem vindo a ser praticado nos últimos 35 anos”.

“Neste sentido, a Coindu tem vindo a fazer um grande investimento nas áreas tecnológicas com vista a um posicionamento competitivo face aos mercados concorrentes de baixo custo”, acrescentou.

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