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Empresa investe 20 milhões de euros em residência universitária em Braga

Uma empresa portuguesa vai investir 20 milhões de euros em Braga numa residência universitária que terá 230 apartamentos com rendas “muito competitivas”, entre os 250 e os 300 euros, disponibilizando um total de 368 camas, anunciou hoje a investidora.

Em nota à Lusa, a U-WORLD refere que aquele que será o seu primeiro empreendimento do género em Portugal pretende responder à “falta de alojamento para estudantes universitários”.

A empresa aponta ainda o desejo de estender o projecto a outras cidades como Guimarães Aveiro, Coimbra, Lisboa e Porto, disponibilizando um total de duas mil camas.

“Este projecto é único no país e não temos dúvidas de que será muito vantajoso para os estudantes da comunidade universitária de Braga. Mais do que uma residência universitária a U-LOFT Braga pretende ser uma comunidade, na qual os estudantes se sintam estimulados a concretizar os seus objectivos e aproveitar ao máximo a vida na Academia”, refere no texto o director de Operações da U-WORLD, Guilherme Guedes.

A estrutura vai ter apartamentos T0, T2 e T4 com preços que a empresa refere serem “muito competitivos”. Na estrutura só poderão viver estudantes.

“As nossas soluções de alojamento foram concebidas e vocacionadas principalmente para poderem ser suportadas pelas famílias portuguesas e, por isso, com grande sensibilidade aos valores praticados”, salientou o responsável.

“Os valores praticados vão andar entre os 250 e os 300 euros de base, que incluem serviços como água, luz, wi-fi, ginásio, serviços de tutorias, entre outros serviços depois disponibilizados à parte”, explicou.

Os apartamentos podem ser ainda comprados, sendo que os valores vão variar entre os 59 mil euros e os 255 mil euros.

Um estudo da Universidade do Minho, datado de 2018, apontou as residências universitárias como “a primeira opção de alojamento nas preferências dos estudantes” daquela academia.

O trabalho revelou ainda que existem apenas 1.399 camas disponíveis, número que serve para alojar apenas 10% dos alunos da UMinho, sendo que 74% dos estudantes que a frequentam são deslocados.

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