A empresa mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp revelou, esta quarta-feira, que vai despedir mais de 11 mil empregados, representando um total de 13% da sua equipa de trabalho. Em 18 anos de existência, este cenário é o primeiro despedimento colectivo da empresa.
«Quero assumir a responsabilidade por estas decisões e pela forma como aqui chegámos», explicou o CEO Mark Zuckerberg, numa carta aos empregados. «Sei que isto é difícil para todos, e lamento especialmente para aqueles que foram afectados».
Desde que Mark Zuckerberg fundou o Facebook em 2004, a empresa do Silicon Valley tem vindo a contratar constantemente empregados, num sinal de crescimento.
Por isso, no final de Setembro, a empresa concentrava o maior número de funcionários de sempre, totalizando 87 314 pessoas sobre a alçada da Meta. Agora, em tendência contrária, a tecnológica prepara o maior despedimento colectivo de sempre: 11 mil pessoas vão parar ao desemprego.
A investigação centrada no metaverso, bem como nas aplicações, que incluem o Facebook, Instagram e o WhatsApp, serão os departamentos mais afectados pelo corte de pessoal. Em causa estarão as despesas do grupo e a debilidade do mercado publicitário.
«Não apenas o comércio online voltou às tendências anteriores, mas a desaceleração macroeconómica, o aumento da concorrência e a perda de força dos anúncios publicitários fizeram com que a nossa receita fosse muito menor do que eu esperava», explicou Zuckerberg. «Percebi isto mal, e assumo a responsabilidade por isso», assumiu.