A principal suspeita de corrupção activa no caso da Presidência do Conselho de Ministros é Manuela Couto, empresária de Barcelos que já é arguida noutros dois processos de corrupção – as operações Éter e Teia, por contratos celebrados entre as suas empresas e autarquias do Norte.
Manuela Couto, que chegou a estar em prisão domiciliária – tendo pago 20 mil euros para ser libertada – é ex-mulher de Joaquim Couto, ex-presidente da Câmara de Santo Tirso, também detido em 2019 por corrupção.
No âmbito desses processos a PJ encontrou o rasto de ligações de Manuela Couto a David Xavier, secretário-geral da presidência do Conselho de Ministros, através de uma empresa de prestação de serviços informáticos.
Celebrou vários contratos com o Estado, por ajuste directo, num valor superior a um milhão de euros. David Xavier e Manuela Couto são suspeitos de corrupção passiva e activa, respectivamente.