As empresas sediadas no antigo Instituto Empresarial do Minho (IEMinho), em Soutelo, vão poder continuar a laborar até 30 de Junho no edifício que a Câmara de Vila Verde adquiriu em Junho.
A decisão foi tomada em reunião do executivo com os votos favoráveis da maioria do PSD e a abstenção dos vereadores do PS e do Chega.
O Município vai, no entanto, rever uma das cláusulas do contrato, na qual fica prevista a possibilidade de a autarquia pedir às empresas que saiam mais cedo, nomeadamente em caso de haver necessidade de fazer obras.
Destas 40 firmas dependem 102 empregos de trabalho sendo que 29 delas dependem, neste momento e para a sua sobrevivência, das instalações de que usufruem no espaço.
Conforme “O Vilaverdense” já noticiou, a Câmara de Vila Verde está em conversações – iniciadas no mandato de António Vilela – com instituições de Ensino Superior, entre as quais a Universidade do Minho, para instalar um pólo universitário no edifício do antigo IEMinho.
Ao que soubemos, responsáveis da UMinho já visitaram o local para aquilatar a possibilidade de ali ser instalado um pólo universitário ligado à Escola de Economia e Gestão.
As negociações tiveram como que um “compasso de espera” devido às Eleições Autárquicas e, mais recentemente, por causa das eleições para a escolha do Reitor da Universidade.
COMPRA POR 851 MIL
Em Junho, o Município formalizou, com o administrador judicial de insolvência, o advogado Nuno Albuquerque, a compra, por 851.500 euros, do edifício e terrenos anexos do antigo IEMinho.
A escritura diz que a autarquia comprou uma parcela de terreno onde está implantado um edifício, com três pisos e 41 espaços de incubação.
A aquisição envolve vários equipamentos telefónicos, electrónicos e informáticos e mobiliário de escritório.