A enfermeira Mariana Fonseca, condenada a 23 anos de prisão pelo homicídio de Diogo Gonçalves, em 2020, no Algarve, pode já estar fora do país. A notícia é avançada pelo Correio do Minho, depois de o Tribunal Constitucional ter confirmado a pena a 13 de maio deste ano.
Antes, tinha sido ilibada da autoria do crime, acabando depois por ser condenada pelo Tribunal da Relação a 25 anos de prisão. No entanto, recorreu e o Supremo Tribunal de Justiça reduziu-lhe a pena para 23 anos.
O advogado da enfermeira recorreu da decisão ao Tribunal Constitucional que, este ano, a 13 de maio, rejeitou o pedido.
O Tribunal de Portimão, segundo o Correio da Manhã, ainda não conta com processo para emitir mandado de detenção.
A jovem está, assim, em parte incerta e poderá, inclusive, estar já fora do país.
A enfermeira tinha 24 anos e mantinha uma relação amorosa com Maria Malveiro, de 20 anos, na época do crime.
O Ministério Público acusa-as de terem ido a casa da vítima, um engenheiro informático de 21 anos, a quem deram fármacos para o mesmo adormecer.
De seguida, a acusação aponta que as duas lhe apertaram o pescoço até ele morrer. Depois, desmembraram o cadáver, guardando-o em sacos de lixo que, nos dias seguintes, atiraram por uma arriba em Sagres e esconderam em Tavira.
Seis dias depois do crime, as partes foram encontradas.
O Tribunal de Portimão condenou Maria Malveiro à pena máxima, 25 anos de prisão, mas a jovem acabou por se suicidar no Estabelecimento Prisional de Tires.
A antiga enfermeira, Mariana Fonseca, tem de cumprir 23 anos de prisão.
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