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Enfermeira Liliana Lourenço dá consultas à hora da missa em aldeia de Paredes de Coura

Há 10 anos, a enfermeira Liliana Lourenço, formada no Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), aceitou o desafio de levar os cuidados de saúde a Resende, em Paredes de Coura, numa iniciativa inovadora promovida pela Junta de Freguesia local.

Desde então, a tradição de passar a manhã de domingo com a comunidade ganhou um novo significado. Durante aquele que seria habitualmente o horário da missa, muitos residentes reúnem-se para um momento especial: as consultas de enfermagem da responsabilidade de Liliana Lourenço.

“Inicialmente, as consultas realizavam-se no primeiro domingo de cada mês, depois da missa. E as pessoas aderiram logo. Hoje, posso dizer que há uma relação quase familiar com os utentes que se mantêm assíduos”, descreve Liliana Lourenço, de 38 anos, natural de Paredes de Coura, citada numa nota divulgada esta quarta-feira pelo IPVC.

Os horários da missa foram alterados após o falecimento do pároco local, mas as sessões com a enfermeira mantêm-se. “Estas consultas são muito mais do que cuidar da saúde física. São momentos de conversa, de partilha e de ensino sobre estilos de vida mais saudáveis. Falamos sobre alimentação, gestão do regime terapêutico ou até de exercício físico. É uma experiência muito gratificante”, assegura Liliana Lourenço.

A profissional de saúde concluiu o curso de licenciatura em Enfermagem na Escola Superior de Saúde do Politécnico de Viana do Castelo, em 2008, tendo também já feito o mestrado em Enfermagem de Saúde Comunitária e pós-graduação em Cuidados Paliativos e Oncologia, tudo na ESS-IPVC.

Hoje, além da profissão que a ocupa de forma integral na Unidade de Saúde Familiar de Paredes de Coura, ainda, dedica tempo, e espaço, duas horas por mês às consultas na Junta de Freguesia de Resende, atendendo uma média de 10 utentes.

“A dedicação e o compromisso de Liliana Lourenço refletem a excelência da formação no Politécnico de Viana do Castelo, mostrando que o cuidar vai além do hospital ou do consultório. A sua história inspira uma abordagem humana e próxima, onde a saúde e a comunidade se encontram”, conclui a nota do IPVC.

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