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Epidemia de ‘fake news’ sobre coronavírus chinês infectam redes sociais

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A propagação do coronavírus chinês fez disparar o número de ‘fake news’ (notícias falsas) que espalham ‘teorias da conspiração’ sobre a origem do surto, divulgou esta quinta-feira o grupo de trabalho do Serviço Europeu de Acção Externa contra a desinformação. As redes sociais (e alguma comunicação social) são o ambiente propício para esta ‘epidemia’ digital.

“À medida que as notícias sobre um vírus respiratório desconhecido – que já matou mais de 100 pessoas – se espalham pelo mundo, o mesmo acontece com as teorias da conspiração”, considera, numa análise publicada esta quinta-feira, o grupo de trabalho East StratCom, criado pela União Europeia (UE) em 2015 para combater a desinformação russa.

Falando em “novas oportunidades de desinformação”, este grupo trabalho – que detecta, normalmente, entre 50 a 80 casos de ‘fake news’ (notícias falsas) por semana -, indica que este coronavírus “começa a parecer uma mina de ouro de desinformação” para os meios de comunicação pró-Kremlin (a favor do regime russo).

Entre os exemplos de publicações feitas por esta semana e destacadas por este grupo de trabalho estão notícias com os títulos “o coronavírus é uma arma biológica criada pelo Reino Unido”, “o coronavírus pode ser arma bacteriológica dos Estados Unidos contra a China” ou ainda “a tecnologia dos Estados Unidos está por detrás do surto do coronavírus”.

Já atacando a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), surgiram esta semana notícias como a com o título “o novo coronavírus chinês foi provavelmente elaborado em laboratórios biológicos da NATO”.

Na publicação feita esta quinta-feira, a East StratCom ataca a “máquina de desinformação pró-Kremlin”, lamentando informações que dão conta de uma “arma americana de destruição em massa, apontada contra a China, proveniente de um dos laboratórios militares dos Estados Unidos, que cercam a Rússia e a China, para o benefício das grandes empresas farmacêuticas e americanas”.

Recordando que casos de desinformação semelhantes se verificaram com o vírus Zika, este grupo de trabalho conclui que, “à medida que o coronavírus continua a espalhar-se e as autoridades correm contra o tempo para o conter, deve-se prestar atenção à proliferação de histórias de desinformação, que têm todo o potencial de se tornarem virais, com graves consequências”.

A China elevou para 170 mortos e mais de 7700 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

Um estudo genético, conduzido por cientistas chineses, confirmou que o novo coronavírus com origem na China terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infectado por morcegos.

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