Integrada na vasta programação da Rota das Colheitas e para assinalar o 5º aniversário do Museu do Linho, em Marrancos, o espaço exterior do Museu acolheu esta tarde a tradicional “Espadelada do Linho”. Durante a apresentação, a Vereadora da Cultura do Município, Júlia Fernandes, classificou a iniciativa como «a menina dos olhos da Rota das Colheitas».
A recriação desta prática ancestral contou com aproximadamente 30 mulheres, que utilizando os mais diversos instrumentos, trajes e saberes demonstraram as várias fases do Ciclo do Linho, desde a semente ao tear.
Seguiram-se os tradicionais “Cantares do Linho” e os “Cantares de Ontem”, típicos da época das Colheitas, que se aliaram às concertinas e às danças, tornando o momento ainda mais animado antes da subida ao palco do Grupo Folclórico de Marrancos.
Uma merenda convívio com produtos regionais, oferecida pela organização, encerrou a programação.
A recriação da “Espadelada do Linho” é levada a cabo pela A.R.C. Marrancos em conjunto com a Junta da União de Freguesias de Marrancos e Arcozelo e com a colaboração do Município de Vila Verde.
MUSEU VAI CRESCER
Na apresentação da iniciativa, um dos elementos da organização divulgou que o Museu irá «sofrer obras brevemente», a fim de dotar o espaço com outras condições em que possa estar exposto o mais diverso espólio aliado a estas práticas ancestrais.
«Já foi feito um concurso para que se possa realizar as obras e para que o Museu cresça. Será um acrescento que permitirá ter todos os artefactos aliados a estas práticas expostos, para que assim sejam vistos e conhecidos», adiantou.